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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Ad Astra

USA 2019
Candidato ao Oscar de Melhor Mixagem de Som, esse filme foi dirigido por James GrayOs Donos da Noite” de 2007 e “Z a Cidade Perdida” de 2016, dois filminhos mai ô meno, com aquele tipo de desfecho que deixa a gente sem saber direito o que aconteceu.

Num futuro distante, Brad Pitt é o astronauta Roy MacBride, filho de uma lenda no meio austronáutico, Clifford MacBride (Tommy Lee Jones) que desapareceu em uma missão há 29 anos.
Ele é escolhido pelo auto comando para viajar até uma estação espacial localizada na órbita de Saturno e descobrir se é de lá que estão sabotando todo o sistema de energia utilizado nas colônias de humanos que povoam os planetas do nosso sistema solar. Detalhe: Desconfia-se que Clifford está vivo e que é ele quem está sabotando o sistema. Sabe-se lá por quê!

- Mas tio, por quê só agora depois de 29 anos, ele resolveu sabotar o sistema?
- Bom garoto... você vai ter que assistir o filme pra saber, se eu contar aqui, vou dar spoiler, entende?
- Mas no filme explica?
- Assiste o filme!
- Ah... mas em 29 anos não foi ninguém lá? 
- Não posso falar!
- E não tinha mais ninguém com ele?
- Minino... não posso contar certas coisas, senão as pessoas não vão querer mais ler minhas críticas, fica quietinho, fica...

Então...
A viagem faz uma escala na colônia lunar e é lá que tem um pouco de ação. A coisa fica toda confusa, pois é uma perseguição, seguida de tiroteio, mostrada pelo visor do capacete do nosso protagonista, mas como não é um filme de ação, deixemos prá lá.
O filme não se aprofunda em nada, estamos em um cenário futurista, estranho e esquisito. O personagem passa um sentimento de solidão, sente saudades do pai e ao mesmo tempo age como uma máquina.
O diretor tentou implantar um certo estilo narrativo que ficou entre o estranho e o desconfortável, mas tem o mérito de nos passar toda a solidão do Roy.
Salva-se as cenas do espaço, das estações, dos anéis de Saturno e a presença dos astros Brad Pitt e Tommy Lee Jones.
Ainda temos Ruth Negga de “Preacher” e o reaparecimento de Liv TylerArmagedon”.
A Mixagem de Som? Nada demais.
De resto, a impressão de que o filme custou caro. E só.
Nota 6.8 de 10
IMDb: 6.7

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