Eu não esperava tudo isso.
Caramba! Que filme!
Lendo a sinopse, você facilmente pode pensar: “que chatice”.
Nada disso.
Baseado em fatos, é um filme envolvente que não deixa você ficar simplesmente sentado no sofá, esperando pra ver o que acontece. Você entra no filme, primeiro para dizer que a protagonista é maluca, depois para torcer por ela em seguida se indignar com a trama e no final, se emocionar.
Comigo foi assim.
Katherine Gun (olha o nome da moça) trabalha para a OGHQ britânica. Uma agência do governo encarregada de vigiar meios de comunicação. Ela e seus colegas interceptam uma mensagem em que americanos comandados pelo presidente George W. Bush, solicitam ao premiê britânico Tony Blair, apoio para convencer a ONU de que Saddan Hussein está fabricando armas químicas, o que é proibido no acordo de paz assinado pelos países.
Como sabem, a guerra EUA / Inglaterra X Iraque foi motivada por suspeitas não comprovadas de que isso estava acontecendo por lá.
Na verdade Bush queria mesmo era jogar umas bombas por lá, matar o Saddan e tomar conta do petróleo iraquiano.
A moça resolve denunciar anonimamente a tramoia, apesar do termo de confidencialidade que seu cargo exigia e a coisa toma proporções que ela não imaginava.
O gesto é considerado traição e ela será julgada pela sua tentativa de impedir a guerra e poupar vidas humanas.
4.600 soldados, entre americanos e ingleses morreram nessa m... e mais de 100.000 iraquianos.
Não deixem de ver.
Keira Kneitley está simplesmente perfeita, e olha que eu não gosto muito dela.
Ralph Fiennes carismático e competente como sempre.
O restante do elenco, irrepreensível.
Direção inspiradíssima de Gavin Hood, que leva a gente pra dentro do filme.
Ele dirigiu (O Jogo do Exterminador) de 2013.
Nota 7.8 de 10
IMDb: 7.3
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