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segunda-feira, 22 de março de 2021

Sound of Metal (O Som do Silêncio) – USA 2020


A gente já sabia que devido a essa pandemia que se abateu sobre o planeta, 2020 seria um ano meio fraco de boas produções para o cinema.

Os organizadores do Oscar, a premiação máxima da sétima arte, parece que combinaram em deixar isso, o mais evidente possível, tal a qualidade de alguns dos escolhidos que concorrem à estatueta, no próximo dia 25 de Abril.

Um bom exemplo é esse Sound of Metal, um filme sem grandes atrativos que está concorrendo em 6 categorias:

Melhor Filme
Melhor Ator (Riz Ahmed)
Melhor Ator Coadjuvante (Paul Raci)
Melhor Roteiro Original
Melhor Montagem
Melhor Mixagem de Som

Eu não vi bagagem para essa festa toda. Talvez eu não tenha entendido, ou esteja ficando velho. (Só quero deixar claro que adoro Heavy Metal e AC/DC é a minha banda predileta).

Não que o filme seja ruim, só que o filme é... comum...

Ruben (Riz Ahmed), é um baterista que faz dupla com sua namorada Lou (Olivia Cooke), se apresentando em clubes com suas canções de Heavy Metal. De repente ele percebe que está perdendo a audição, não aos poucos, a moléstia vem de repente e em poucos dias o cara está surdo que nem uma porta.

Ele procura ajuda médica e o tratamento indicado é uma cirurgia para a colocação de uma prótese auditiva, só que custa uma nota.

A história fica ali, meio no impasse e enquanto não se resolve, sua namorada dá no pé, meio que inexplicavelmente, mas antes o acompanha até um instituto filantrópico, que ensina para novos surdos a arte da comunicação por sinais. Essa parte é o melhor do filme, mas ainda assim, faltou emoção e mais profundidade. E tem mais: o roteiro permeia com informações irrelevantes (como a dependência química de Ruben, da qual se livrou há quatro anos), além do que, falta verossimilhança, empatia e para ajudar, um final que não vai para lá e nem vem para cá.

Podem me chamar de chato, mas é a minha opinião de momento. E nem acho que Riz Ahmed (o vilãozinho meia boca de “Venom”), tenha se destacado tanto assim, para merecer a indicação.

Dá pra ver, mas não espere demais, que nem eu. Pelas críticas que eu li, achei que eu ia dizer “ooohhhh”, mas só consegui fazer um “blé...”.

Dependendo da premiação, talvez eu dê uma nova espiada, como fiz no ano passado com “Parasita”.

Nota 6.9 de 10
IMDb: 7.8 

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