A convivência com seus novos patrões, marcada por humilhações por parte de uns e demonstrações de humanidade por parte de outros, lhe ensina muita coisa boa e muita coisa ruim e ele vai absorvendo esse aprendizado, amadurecendo e perdendo sua ingenuidade, até que o lado ruim fala mais alto.
Atenção:
O trecho a seguir é cheio de spoilers, se você pretende assistir o filme, pare por aqui. Se você não liga continue, mas já sabendo que eu vou contar tudinho.
O filme glamoriza a desvirtuação e o caráter. Balram, torna-se ladrão e assassino, e apesar de ter sua foto espalhada pelas ruas da cidade, dizendo que é procurado pelo assassinato do seu senhorio, ninguém o reconhece. A desculpa na narrativa, é de que ele tem uma cara comum, parecida com todos os indianos, o que não é verdade. Então ele funda uma empresa com o dinheiro roubado e torna-se um bem sucedido empresário no setor de transportes.
Hoje ele vive feliz e confortável, ao contrário de sua família que foi chacinada, pelos seus patrões.
Uma história que estava indo até bem, mas que no final, nem o título fica apropriado, afinal tigres não são assassinos, nem ladrões e nem mentirosos.
A direção do filme é boa, a história é bem contada e o elenco corresponde perfeitamente. Mas ô desfechozinho chinfrim.
Por sua conta e risco.
Nota 6.0 de
10
IMDb: 7.1
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