O período da Guerra Fria, durou por mais de quatro décadas (1947 a 1991) e quem está perto ou já passou dos 40, cresceu acompanhando ou acompanhou, esse período de tensão geopolítica entre a Russia e os Estados Unidos, período esse que durou até a dissolução da União Soviética em 1991.
John Kelly (Michael B. Jordan), o traficante adolescente birrento de “The Wire” e desafiante do trono de Wakanda em “Pantera Negra”, é um soldado americano que após participar de uma missão mais ou menos bem sucedida no Oriente Médio, volta para casa e para os braços da esposa grávida, mas sofre um atentado no seu próprio lar, assim como seus companheiros de missão.
Sua casa é invadida, ele mata dois dos atacantes, mas é contemplado com alguns caroços de azeitona pelo corpo e um dos caras consegue fugir. Mortalmente ferido e viúvo, ele se recupera, mas fica sabendo que a CIA, se apressou em abafar o caso e ninguém parece preocupado em descobrir quem efetuou os ataques, que vitimaram dois dos seus colegas, sua esposa grávida e ele, que por pouco não foi se encontrar com o Pai Eterno. O cara que fugiu? Deixa pra lá.
Emputecido com o descaso dos seus superiores, ele resolve investigar por conta própria e se depara com um plano diabólico, envolvendo traição, enganação, conspiração e mais um monte de “ãos”, todos eles de natureza maléfica.
Claro que ele não vai deixar barato...
Apesar do bom apelo da premissa e de muitas cenas de ação, o filme não decola. Méritos do diretor Stefano Sollima, que é muito ruim de serviço. Ele é o borra botas que dirigiu “Sicário, o Dia do Soldado”, quando pegou um projeto, onde tinha tudo para fazer um filmão sequência de "Sicário: Terra de Ninguém" e acabou decepcionando.
Esse "Sem Remorso", até que dá pra passar um tempinho, mas fica ali na média. Por pouco não deixa a gente "com remorso", pelo tempo dispensado.
Nota 5.5 de 10
IMDb: 5.8
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