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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Rua do Medo 1994, 1978, 1666– Trilogia – (Fear Street: Part 1, 2, 3 – USA 2021)

Pois então... resolvi assistir essa trilogia bancada pela Netflix e baseada em livros de R. L. Stine, autor consagrado por escrever histórias de terror voltado para o público adolescente, dando uma passadinha pelo terreno da diversidade.

O primeiro filme, "Rua do Medo 1994", começa com uma série de assassinatos em um Shopping Center da cidade de Shadyside, cometidos por um rapaz pacato e gente boa, que de repente parece ter incorporado o espírito de assassinos seriais, como “Jason Voorhees”, “Michael Myers”, Freddy Krueger”, etc...

Uma série de ocorrências e incríveis coincidências, acabam botando Deena (Kiana Madeira), sua namorada Samantha (Olivia Scott Welch) e seu irmão gordinho Josh (Benjamin Flores), na linha de fogo, ou... na frente da faca, e o trio que se torna protagonista da treta, vai ter que dar duro para fugir do assassino, que logo recebe ajuda de outros assassinos, por conta de uma terrível maldição que reside nos subterrâneos da cidade.

Mais perdidos do que piolho em cabeça de careca, eles acabam recebendo a ajuda da sobrevivente de uma chacina parecida, que aconteceu em 1978.

Entra aí a segunda parte da trilogia: "Street of Fear 1978", é a narrativa de toda a carnificina ocorrida há 16 anos, contada por esta sobrevivente para o casal de meninas e o irmão (e cunhado gordinho). A partir daí, eles vão em busca de soluções para acabar com a maldita maldição. Uma ocorrência “ajeitada” pelo roteiro, faz com que Deena visualize toda a origem da terribólica maldição (junção de terrível com diabólica), e então, no terceiro filme “Fear of Street 1666”, ficaremos sabendo de tudo que ela viu e a partir daí vamos entendendo os motivos de tanta facada, machadada, punhalada... etc...

Um plot twist safado e outra série de coincidências arranjadas descaradamente, vão deixar o trio caçador de maldição e sua nova amiga, em condições de combater a malevolência que assola o lugar há... deixa ver... 1994 menos 1666, que é igual a exatos 328 anos. Todo esse tempo e ninguém tinha descoberto... tsc tsc tsc... E ninguém também, teve a ideia de dar o fora daquela cidade amardiçoada do capiroto. E olha que conveniente: a cada geração se renovava a perversidade... E ainda tem coisa, mas deixa pra lá... é muita abobrinha reunida num só lugar. Se tivessem mantido a história no nível do natural, como por exemplo “Sexta Feira 13”, poderia ter me agradado. Afinal, Jason é ao natural não é? Ele foi um menino que se afogou, mas como explica a teoria de Charles Darwin, a espécie evoluiu, desenvolveu guelras, ou sei lá qual foi o sistema respiratório com o qual ele aprendeu a viver debaixo d’agua e depois (um tanto atrapalhado das ideias), saiu matando a molecada tarada a torto e à direita, porque para ele, a cambada de adolescentes foi responsável pela sua morte quando ele era menino e ainda por cima depois de algum tempo, separaram a cabeça do pescoço da sua querida mamacita. Tudo perfeitamente possível de acontecer, e não essa baboseira de bruxas, bruxarias e maldições, que nunca ninguém explica, como uma pessoa normal que sofre uma morte violenta e injusta, de repente se torna uma defunta com superpoderes sobrenaturais para ficar atormentando por séculos e séculos, a vida de gente pacata que nunca fez nada de mal pra ela.

Se você quiser arriscar e curte essas histórias sobrenaturais, inventivas, cheias de furos e com soluções mirabolantes, vai até gostar. Os efeitos são bons, o elenco segura bem e a carnificina é de dar dó da molecada... Eu só não gostei mesmo foi da história... muito forçada...

O bom menino, Benjamin Flores Jr. (Josh), foi um dos personagens principais na ótima “Your Honor”, minissérie com Brian Cranston. Veja a crítica aqui mesmo no nosso blog.

Nota 5.0 de 10
IMDb: 6.5


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