Tim Black Nelson, o “Buster Scruggs” dos irmãos Coen, é o Henry do título, um fazendeiro viúvo, criador de porcos que tem um filho adolescente com todo comportamento de filho adolescente. Além disso, a sua fazendinha parece estar com algumas dificuldades financeiras. Entre briguinhas e discussões domésticas, Henry resolve ir até o povoado e no caminho, encontra um homem gravemente ferido a tiros: (Scott Haze, de “Venom”, “Minari” e o próximo “Jurassic Wolrd”). Perto dele, uma arma e uma sacola cheia de dólares.
Na dúvida entre socorrer o provável candidato a defunto e não socorrer, acaba socorrendo e aí as coisas começam a se complicar.
Henry recebe uns visitantes e é ameaçado por três sujeitos chefiados por um valentão chamado Ketchum (Stephen Dorff), que diz ser homem da lei de outro estado à caça do morimbundo, mas Henry não é bobo e desconfia da atitude dos malacos, negando-se a entregar o seu hóspede. Cria-se aí um clima de tensão, com o perigo dos caras que sem dúvida voltarão para levar embora ou dar cabo do quase-morto endinheirado e de quebra calar para sempre Henry e seu filho birrento.
O que ninguém sabe ainda, é que Henry tem um passado obscuro, escondido em um compartimento secreto da casa.
Como diz seu cunhado para Ketchum: “Você não sabe o tamanho do inferno em que está se metendo”.
Tirando alguns furinhos no roteiro, alguns diálogos intermináveis e algumas bobeadas nas cenas de ação, o filme passa... Fácil de ver e seria também fácil de esquecer, se não fosse pelo elenco de peso e a simpática cara esquisita do Tim Black Nelson.
Recomendo.
Nota 6.8 de 10
IMDb: 7.3
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