Um velho militar que comanda uma tropa de jovens soldados bombeiros, reconhece nela o filho perdido há dez anos e a leva para o seu local de treinamento.
É... a coisa é absurda mesmo... e vem mais por aí.
Acontece que a maluca está embarazada como diriam os espanhóis, depois de ter feito sexo desprotegido com um carro. E tome óleo de motor escorrendo e a barriguinha crescendo acelerada... intão...
Bizarrices e mais bizarrices sem pé nem cabeça, cenas constrangedoras para se assistir com a família e uma história mais esquisita do que aquelas dos filmes do Gaspar Noé.
É um filme francês da diretora Julia Ducournau, que acabou ganhando fama mais por suas peripécias cinematográficas ("Raw" de 2016, segue o mesmo padrão). O filme é bem dirigido, Agathe Rousselle que faz a Alexia é perfeita para o papel e Vincent Lindon, que faz o militar, é igualmente esquisito e assustador.
É uma obra singular, cheia de imaginação e de absurdos e feita intencionalmente para chocar, mas sem nenhuma coerência. E um final a lá "Bebê de Rosemere".
Ganhou a Palma de Ouro em Cannes, apesar de muita gente ter saído no meio da sessão...
Por sua conta e risco.
Nota 5.5 de 10
IMDb: 6.8
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