Filme com um início envolvente, singular, único... confesso que cheguei a me emocionar com a primeira meia hora e a expectativa do que viria pela frente com uma história tão legal, mas...
Eloise (Thomasin Mackenzie, de Jojo Rabbit) é uma moça interiorana órfã, que vive com a avó e tem a chance de realizar o sonho de ser designer de modas ao ser aceita numa prestigiada escola da capital. Então ela, inocente, pura e besta, parte para Londres e lá vai conhecer o lado predador, cruel, invejoso e destrutivo do ser humano. Até aí nada de novo, certo?
Acontece que a menina começa a sonhar com Sandie (Annya Taylor-Joy), uma moça que viveu nos anos 60. Nos sonhos ela acompanha a vida da garota, seus sonhos e decepções, na sua luta para brilhar no Show Business.
Na escola de arte, ela tem a ideia de reproduzir os modelos usados pela personagem dos seus sonhos e chama a atenção das professoras e das colegas.
Mas o que parecia uma premissa interessante, mostrando o glamour e o falso glamour dos anos 60, combinado com a época atual (a sequência da Sandie cantando “Dowtown” de Petula Clark, é coisa linda, apesar de muito curta) falando nisso, que atriz é essa Annya Taylor-Joy! Maravilhosa!
Então... o que parecia ir por um caminho bem legal, sofre (sofre mesmo), um plot twist no meio da estrada e desemboca para a mesmice, levando a gente num desfecho sem qualquer novidade, ouso dizer que até com certa incoerência.
Mas vale pelo início.
O filme está na lista dos candidatos a indicações para o Oscar 2022 e tem a presença marcante do velho e bom Terence Stamp.
O diretor é Edgar Wright que tem bons filmes no currículo, entre eles, “Todo Mundo Quase Morto” de 2004, “Chumbo Grosso” de 2007 e “Em Rítmo de Fuga” de 2017.
Se quiser conferir, é por sua conta e risco.
Nota 6,9 de 10
IMDb: 7.2
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