Ele sente desejos incestuosos pela sua linda e biruta tia Patrízia (Luisa Ranieri) e sua maior paixão é o time do Napoli, assim como a de toda a família, é daí que vem o título do filme, pois se passa na década de 80, quando Diego Maradona foi jogar no Napoli. Seu pai e sua mãe (Toni Servillo e Teresa Saponangelo), são felizes a seu modo e o seu irmão mais velho quer ser ator num filme de Fellini.
A primeira metade do filme, é uma comédia de costumes das boas, com cenas hilárias, como a da vovó mal humorada que só fala palavrões e um novo namorado de uma das tias que fala através de um aparelho (a cena da briga entre as mulheres é de arrancar gargalhadas).
Na segunda metade, o astral do filme tem uma queda brusca e o melodrama, o surreal e o existencialismo tomam conta. Não fica chato, mas fica parecendo que é outro filme. Triste, sofrível e sem o brilho da primeira parte.
Está indicado ao Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira, ainda não vi os outros candidatos, por isso não dá para arriscar um palpite.
Mas vale conhecer.
Nota 6.8 de 10
IMDb: 7.4
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