Para quem não conhece "Transtorno Explosivo" foi o filme que carimbou o passaporte da diretora para atuar nos States.
Ruth (Sandra Bullock), sai da cadeia depois de um longo período, em que cumpriu pena pelo assassinato do Xerife da cidade em que vivia.
Agora ela tenta de reintegrar à sociedade, monitorada pelo seu agente da condicional, ao mesmo tempo em que procura reencontrar a irmã, que era só uma criança na época do crime.
O irritante clichê de mostrar ocorridos pela metade e ficar guardando o restante da cena para o final, para dar a impressão de mistério, ou suspense, ou seja lá o que for, estraga um pouco a experiência de acompanhar a trajetória e as dificuldades da ex-condenada em se adaptar e esse lado da história acaba ficando ali, como uma rêmora grudada no tubarão.
Sandra Bullock se sai bem, apesar de ter passado vinte anos na prisão e sair de lá com a mesma cara.
A garota Katherine não se lembra de nada (nem que tinha uma irmã), apesar de estar com cinco anos quando ocorreu a tragédia.
E Steve (Will Pullen), só acorda pra vida, depois de uma única frase dita por Ruth e mesmo assim, acorda pra fazer m...
Isso, fora outras abobrinhas roteirísticas desnecessárias e sem sentido, como por exemplo, por que ela não falou a verdade?
Para coroar, um final xôxo e sem o merecido impacto.
Mesmo assim, é um filme simpático com belas tomadas de câmera, o que faz com que em nenhum momento, se torne desagradável de assistir.
Com Joe Bernthal (muito requisitado, depois do seu sucesso em “Walking Dead”), Rob Morgan de "Não Olhe Para Cima", Vincent D’Onofrio (saindo da sua zona de conforto e fazendo papel de bonzinho), Viola Davis (meio perdida, sem ter muito o que fazer) e Richard Thomas (o John Boy dos “Waltons", aquela série sem graça dos anos 70).
Filme para ver e esquecer logo em seguida.
IMDb: 7.1
Nenhum comentário:
Postar um comentário