O cara trabalha numa lanchonete e faz uns bicos como animador de festas num clube em que acontecem Bares Mitzvah na comunidade judaica e para arrematar, ele também quebra um galho como babá.
Um dia ele conhece a bonitona Domino (Dakota Johnson) e sua filha autista Lola. A garota autista logo se dá conta do cara legal que está ali e aceita sua proximidade. Nasce então uma amizade estranha, com sequências perturbadoras, sugerindo um suspense que pode gerar algo desagradável ou não, e o filme segue nesse Banho Maria, cooking the rooster por longos e longos 110 minutos, sempre na ameaça de que vai acontecer alguma coisa relevante, mas ficamos na expectativa, pois o que rola mesmo são situações desconexas, como o beijo sem sentido, a gravidez interrompida, as tretas mal explicadas com o padrasto, a “quase” transa no sofá, o noivo de quem ela demonstra não gostar e etc... Enfim... a gente fica ali, boiando que nem cachorro perdido na enchente.
É um filme sem um rumo definido e tudo fica mesmo na imaginação da gente. Apesar da simpatia das personagens, da agradável trilha sonora e do bom elenco, achei uma belíssima perda de tempo.
O diretor é o mesmo Cooper Raiff, o protagonista da boca nojenta, queridinho dos críticos.
Dizer que é um porre seria exagero, mas haja saco viu...
Nota 5.5 de 10 =>
IMDb: 7.3
Nenhum comentário:
Postar um comentário