Sem medo de errar, é o filme mais perturbador do ano e talvez da década.
Coisa pra fazer muita gente sair do cinema na metade do filme.
Saul Tenser (Viggo Mortensen), é um cidadão com uma tendência a “fabricar” involuntariamente novos órgãos no interior do seu corpo.
Sua companheira Caprice (Léa Seydoux, a senhora “Bond” de “007: Sem Tempo para Morrer”), é uma “artista” contemporânea que se apresenta realizando cirurgias para extrair esses órgãos das entranhas do seu parceiro.
O espetáculo atrai uma plateia diferenciada e o “show” é comandado por uma espécie de controle remoto orgânico, manuseado pela moça enquanto o cirurgiado paciente é bisturizado, aberto e exorcizado, após ter as suas “partes” extraídas é feito o acabamento (sutura), tudo isso em uma espécie de mesa operatória também orgânica.
Como se já não fosse o bastante tanta bizarrice, o doutor Tenser recebe uma proposta para fazer uma autópsia ao vivo em um corpo com alguns sinais de “comportamento” fora do normal.
É dose pra leão.
Se você quiser arriscar, vá em frente, mas prepare-se...
Eu recomendo para curiosos de estômago forte, porque história mesmo não existe, é bizarrice em cima de bizarrice e daquelas bem nojentas.
Participação da adoradora de vampiro, Kristen Stewart.
Cronenberg tem problemas sérios...
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