O diretor de “Mãe” que estava com esse projeto no bolso do paletó há mais de dez anos, viu Brendan Fraser no trailer de um filmeco brasileiro e não teve dúvidas; após uma longa procura ele tinha achado o protagonista para o papel principal do seu filme. E não é que ele estava certo? Certo não, certíssimo, pois além do sucesso de crítica e público que o filme alcançou e todos os comentários sobre Brendan Fraser ter renascido das cinzas (o pessoal exagera), o cara ainda levou o Osrcazão de Melhor Ator.
Eu gostei do filme. Até mais do que “Mãe” e "Fonte da Vida". O filme se passa totalmente na sala em que o professor dá aulas de literatura on-line e onde tomamos conhecimento de todo o seu drama.
Aronofsky utilizou um formato de tela lá a meio retrô, aquele de 1.33 (próximo ao quadrado) e com isso criou um ambiente pesado e deprimente, auxiliado pela baixa iluminação e o predomínio do bege fosco escurecido.
É uma historiazinha trágica e nada mais, mas Brendan Fraser arrebenta e deixa o simples simplesmente fantástico. A atmosfera me lembrou David Lynch e seu “Homem Elefante”.
Com ótimas atuações de:
Sadie Sink (Stranger Things) e Ty Simpkins, mas a estrela de Hong Chaw de “O Menu”, foi a que mais brilhou no elenco de apoio e ela foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
Belo filme.
Vou assistir
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