Em 2022 já tivemos a decepção de testemunhar o “quase” 007 num filme bobo, incoerente, uma sombra desbotada de “A Sombra e a Escuridão” o fraco “A Fera” (tem comentário aqui no Blog), depois veio o até bonzinho (apesar das orelhonas reimplantadas de Dr. Spock), “Era Uma Vez um Gênio” em companhia de Tilda Swinton (também tem comentário aqui) e agora vem com esse suspense sem noção sobre um policial corrupto (ninguém fica sabendo o que ele fez, a não ser quem conhece o seriado), que se torna vítima de um psicopata vingativo e milionário que a partir de um exército de hakers sob seu comando, passa a chantagear pessoas para que cometam os atos mais absurdos, isso quando o sujeito não encarna o próprio Jigsaw e prepara arapucas com uma pontualidade transcendental para pegar suas vítimas. O sujeito tem todo mundo na mão, conhece segredos, que lhe dá um poder absoluto de manipulação e para ajudar o safado, o roteiro ainda ajuda com uma força policial desprovida de massa encefálica.
Apesar de algumas ceninhas de ação, o filme é um porre. Chega a ficar enfadonho dando tanto poder de manipulação ao tal vilão e um mínimo de inteligência para a polícia. Sabe aquele clichê do policial que em vez de prender o bandido, ataca o mocinho que estava tentando prender o cara? Pois é, nesse filme tem. E aquele outro em que o vilão na iminência de ser preso, tira uma carta da manga? Também tem... E traidor dentro da força tarefa, trabalhando pro vilão? Tem também... E discurso? Pra ajudar, o cara é daqueles que adoram fazer um discurso com aquela fala suave, sempre antes de matar alguém, uma coisa chata que já deu nos nervos.
E olha que o elenco ainda traz a indicada ao Oscar Cintia Erivo e o “guardião do “precioso”, Andy Serkis.
Assisti olhando o relógio, pois filme chato demora pra acabar, mesmo que tenha 1h20 de duração, o que não é o caso aqui, este tem 2h10... haja ladainha...
Primeiro longa do diretor Jamie Payne, conhecido por dirigir episódios de séries, entre elas “O Alienista”.
Lembrando que Idris Elba repete o papel do protagonista da série Luther, que estreou em 2010 e teve cinco temporadas na BBC.
Só recomendável para fãs do Idris Elba.
Eu gostei muito
ResponderExcluirMuita gente gostou. Eu não... Mas respeito, afinal gosto é gosto. E você é fã do Idris Elba. rsss
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