O cinema argentino tem dado bons frutos, alguns exemplos como “O Segredo dos Seus Olhos”, O Conto Chinês”, “Tese para um Homicídio” e “Relatos Selvagens”, estão aí para provar (tem muito mais). Ao contrário do cinema brasileiro, o argentino procura produzir coisas sérias e não banalidades horríveis como por exemplo “Deserto Particular” de 2021, que a nação cinematográfica tupiniquim, ainda teve o descaramento de inscrever para concorrer à pré-indicação ao Oscar 2022. Uma vergonha.
O filme aqui, aborda o julgamento dos militares que durante a ditadura que durou de 1966 a 1973, Jorge Rafael Videla, Roberto Eduardo Viola, Leopoldo Galtieri e Reynaldo Bignon, abusaram do poder, não dando importância às barbaridades cometidas pelos seus subordinados que torturaram, mataram e “desapareceram” com pessoas ligadas à guerrilha Peronista, grupos armados que lutavam contra a ditadura militar e que por sua vez, também mataram, roubaram, explodiram... etc...
Porém, denúncias de sadismo e genocídio, levaram o governo de Afonsin, eleito em 1983 a delegar para um júri civil o julgamento dos militares altopatenteados da era ditatorial.
Ricardo Darín (sempre ele), faz o papel de Victor Strassera, o homem à frente da equipe que investigou, pesquisou e coletou as provas para a acusação.
O filme é longo demais 2h20 de duração, e na minha opinião, interessa mais aos argentinos, pois narra um período histórico do seu país.
Se interessar, assista, porque o filme é bom, apesar de não acabar nunca... haja saco...
Obs: Na minha opinião, o versátil Ricardo Darín merecia pelo menos uma indicação ao Oscar de Melhor Ator.
Nota 6.5 de 10 => IMDb: 7.6
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