Aqui ele repete a dose, neste filme de suspense em que Alice Gold, uma detetive particular se interna numa clínica para tratamento de doenças mentais, a fim de investigar um crime.
Chegando lá, ela é tratada como se tivesse também um parafuso solto, porque apenas uma pessoa conhece seus verdadeiros motivos, mas algo acaba saindo errado quando ela procura a ajuda do seu contato.
O livro que inspirou o filme, “Los renglones torcidos de Dios” de Torcuato Luca de Tena” foi publicado em 1983, eu nunca li e nem agora depois de filmado, despertou meu interesse, pois apesar dos elogios à obra, tenho me decepcionado com leituras desse tipo. A última delas foi “A Paciente Silenciosa” de Alex Michaelides.
“As Linhas Tortas...” o filme, também não me conquistou, pois apesar de chamativo e razoavelmente bem dirigido, tem lá suas incoerências e “conveniências”, pequeninas omissões que ajudam o autor a nos privar de informações relevantes exatamente para deixar a gente no escuro e causar surpresa na hora da revelação, um truque muito usado por escritores e que não me agrada, pois considero um pequeno insulto à minha inteligência.
Mas consideremos que nem todos nasceram para Agatha Christie, não é?
O filme se aguenta bem até o final e para os menos exigentes, até que passa de ano.
Obs: Quando eu digo que “passa”, é porque o filme é razoável, recebendo nota entre 6,0 e 6,5.
Nota 6.0 de 10 =>
IMDb: 7.0
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