O cara escolheu Joaquim Phoenix para o papel principal, o que já eleva o filme a uma categoria de obrigatório para apreciadores da Sétima Arte de verdade.
Beau é um sujeito tímido, problemático de quarenta e poucos anos que vive só, morando em um bairro barra pesada, mas que ainda liga para a mãe autoritária por qualquer detalhe e é acompanhado periodicamente por um terapeuta.
O filme segue em uma sequência inusitada e por vezes temos a impressão de estar assistindo uma peça de teatro apresentada em atos que se modificam a cada intervalo, mas aqui, sem intervalo, pois de uma hora para outra tudo muda e as divagações, dramas e medos do personagem acaba levando a gente numa viagem cheia de surpresas, reviravoltas e situações impossíveis de serem imaginadas antes que aconteçam.
São quase três horas de filme, mas o interesse e a curiosidade que desperta, fazem com que pareça ter bem menos.
Não captei tudo que o diretor quis transmitir e acho você também não vai captar, é um filme para ser revisto, explorado, debatido e analisado por diversos ângulos e mesmo assim, acho que muitas dúvidas permanecerão sem um esclarecimento satisfatório.
Desafiador, intrigante, diferente, inovador .
Com Amy Ryan, Nathan Lane, Denis Ménochet e Parker Posey peladona.
NÃO PERCA (o filme, seu tarado).
Nota 7.2 de 10 => IMDb 6.8
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