Mark (Joel Edgerton) é o cara que vai treinar Henry para o serviço, mas fica-se com a impressão que alguma coisa não é exatamente o que está sendo mostrado.
Em paralelo, vemos uma ação policial investigativa, tentando achar pistas do sujeito (Henry), pois há convicções de que ele cometeu um crime hediondo no passado, mas foi inocentado por falta de provas.
Tipo de filme em que a temperatura vai subindo gradativamente, mas este permanece até três quartos da sua duração (1:57’) no banho maria.
É um filme escuro e obscuro que se passa quase todo durante a noite, talvez tentando dar um tom de morbidez na coisa, se a intenção foi essa, funcionou bem. Os personagens também foram escolhidos pelas suas esquisitices, feios, barbudos e com cara de psicopatas. Sean Harris (Henry) está ótimo no papel, a sua cara é capaz de fazer crianças correrem para perto dos pais.
Me prendeu do começo ao fim.
Não é um filme fácil, mas é inteligente e contemplativo. O diretor Thomas M. Wright não se preocupou em agradar a gregos e troianos, dá a impressão de que a ideia era contar a história do seu jeito e isso, ele fez com maestria.
Baseado no livro “The Sting” de Kate Kyriacou.
Se não estiver a fim de esquisitices, procura outra coisa pra assistir, mas não tem como negar: o filme é bom.
Nota 6.7 de 10 => IMDb 6.6
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