Pelo menos é isso que você vai ver até o primeiro quarto do filme.
Em seguida, a história dá uma guinada para um rumo diferente e vamos conhecer o outro lado da moeda, ou seja, personagens que se passavam por trambiqueiros, mas que na verdade não eram trambiqueiros, mas cometeram seus trambiques para que a gente pensasse que fossem.
Entenderam?
Não?
É... o filme é difícil de explicar mesmo, mas, como o título entrega de cara, é uma história sobre trapaceiros.
Infelizmente, já que a ideia do enredo é boa, acho que faltou alguma coisa nos atores escolhidos e os roteiristas também forçaram a barra.
Vejamos: Para mim, Justice Smith não deveria ter sido escolhido para o papel de Tom, pois o moleque veio de “Jurassic World”, onde funcionava bem, mas aqui, está apático e sem graça.
A mocinha Sandra, também não funcionou muito bem, tem cara de marrenta e delinquente e quando se faz de boazinha, não consegue convencer nem um bebezinho.
Stan (o “Soldado Invernal”), não convence no seu personagem, pois tudo nele se apresenta superficial, até a própria determinação em ser falso.
A personagem de Juliane Moore (Madeline), também é fraca, pelo absurdo da situação.
John Litgow, excelente como sempre, parece uma caricatura evangélica de seus personagens marcantes. Quem não se lembra do Trinity em “Dexter”? Agora venhamos e convenhamos, como um cara que tem 9 bilhões de dólares na conta namora uma desconhecida e não manda investigar a vida da mulher? Acredita em Contos de Fadas? Como você conseguiu ganhar 9 bilhões de dólares, meu ilustre bilionário?
Sinceramente viu...
Para mim, se salva a trilha sonora e a curiosidade de ver um trio de estrelas atuando, porque o resto, inclusive aquela armação no fim, é tão artificial a ponto de comprometer a amizade. Chega a ser ofensiva.
Músicas de Duke Ellington, John Coltrane, The Supremes, Talking Head, Roy Orbison, Nina Simone.
Nota 5.9 de 10 => IMDb 6.7
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