Na primeira meia hora, o filme, com um elenco bem escolhido, uma história assustadora e a sensação que uma certa brincadeira vai dar em m$@#%&da, faz com que a gente até se empolgue achando que finalmente um filme de terror vai sair da mesmice de sempre e atender as nossas expectativas.
A partir de um certo momento, a bola vai murchando e aos poucos vamos percebendo que a história está indo por um caminho cada vez mais estreito em termos de criatividade e isso vai ficando evidente com as incoerências do próprio roteiro que se auto-contraria em alguns quesitos.
No final, fica a sensação de que uma boa ideia foi jogada no lixo e que mais uma vez os diretores e roteiristas visaram um público pobre de imaginação e sem nenhum senso crítico, igualzinho aos personagens idiotas criados para a própria história e o que poderia ser um filme para ficar gravado na memória dos aficionados, não passa de uma bobagem sem sentido.
Salvam-se algumas poucas sequências que depois de terminado o filme, perdem toda o impacto.
Agora me digam, com um artefato poderoso daquele nas mãos, aqueles idiotas não tinham nada melhor para fazer do que ficar gravando videozinhos com o celular? Aquela coisa valeria milhões em um leilão, numa comunidade científica ou em um instituto de estudos paranormais, enfim...
Por sua conta e risco.
Com Miranda Otto.
Nota 5.5 de 10 => IMDb 7.3
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