Um filme grandioso, mas mórbido, cruel, torturante. Um longo desfile de monstruosidades, falsidade, manipulação, corrupção, preconceito, racismo, ganância, impunidade e mais um monte de coisas ruins. Um elenco encabeçado por um
Robert DeNiro, que com a sua interpretação odiosamente perfeita, faz tudo parecer tão ruim como foi de verdade. O filme de
Martin Scorcese (indicado a
Melhor Filme e
Melhor Direção, entre outras categorias), é baseado em um livro publicado em 2017. O escritor
David Grann, narra a tragédia que recaiu sobre o povo Osage, no estado de Oklahoma na década de 1890. Os brancos não se conformaram com a riqueza que o petróleo encontrado nas terras indígenas trouxe para o povo nativo.
Leonardo di Caprio é Ernest, sobrinho de William Burke (DeNiro, indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante), que seguindo ordens do tio, casa-se com Molli (Lily Gladstone, indicada ao Oscar de Melhor Atriz).
A estratégia (que fica clara desde o início, só para justificar que não estou criando spoilers), é herdar as terras da mulher, depois de sua morte por algo planejado.
Em meio a isso, horrores e mais horrores vão se sucedendo com o povo Osage em 3h20 de duração. Em um certo momento, passei a adiantar partes do filme.
Está indicado a várias categorias no Oscar 2024, mas eu não aguentei assistir. É dose para masoquista desenganado.
Participações de:
John Lithgow
Brendan Fraser
Jesse Plemons
Nota 6,0
de 10 => IMDb 7.7
Nenhum comentário:
Postar um comentário