Um filme vazio, onde impera a violência gratuita.
Kirsten Dunst no pior papel da sua carreira, passa o filme inteiro em um azedume contagiante. Wagner Moura não faria falta nenhuma se o seu personagem não existisse. Só o que se salva... o que se salva... putz... esqueci que se salva.
Ah sim... o que se salva, é que o filme é da produtora A24, que eu gosto bastante, apesar que dessa vez...
Num futuro remoto, os Estados Unidos estão engajados numa guerra da moléstia, com americanos mandando chumbo grosso em americanos, disputando... disputando... disputando o quê mesmo? Não sabemos o que, nem porque, nem para quê ou qual o motivo, razão, circunstância, ensejo ou a situação originária do entrevero.
Os repórteres Lee “Kirsten Dunst” e Joel “Wagner Moura” estão na estrada em busca de notícias, mas ninguém sabe para que, pois não presenciamos contato com nenhum órgão de imprensa interessado na matéria. E também não sabemos qual é a dos dois, porque não rola nada entre eles. (Acho que são apenas bons companheiros...) Mas isso é especulação minha, desconsiderem.
Eles conhecem Jessie (Cailee Spaeny, de “Maus Momentos no Hotel Royale”), uma repórter iniciante, vinda sabe-se lá de onde e indo sabe-se lá menos ainda para onde, e acabam levando a fedelha a tiracolo numa viagem cheia de perigos rumo à capital, numa certeza sonhadora de que vão entrevistar o presida...
Durante a viagem, vão testemunhar horrores e mais horrores, numa disputa sem sentido, pelo menos para nós, simples expectadores que não valem o trabalho de serem informados do que se trata a p... da guerra.
Xôxo de emoções, rico de incoerências, execuções sem motivo, e com uma cena constrangedora no final...
Fácil de assistir e de esquecer.
Presença do velho e bom Stephen McKinley Henderson e Jesse Plemons na cena mais chocante do filme (ele só aceitou o papel porque a sua amiga Kirsten pediu. E seu nome não aparece nos créditos).
Nota 5.9 de 10 => IMDb 7,4
