A alta avaliação no IMDb (acredito eu), se deve ao fato de o filme abordar o preconceito homofóbico, sem ao menos ir fundo na questão, mesmo assim, ganhou uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2023.
A partir de agora vou disparar uma rajada de spoilers, se você se interessou em assistir, sugiro que pare por aqui e volte depois, para comparar as nossas opiniões.
A história gira em torno (!), de dois garotos de treze anos, amigos inseparáveis que ingressam em uma nova escola e passam a ser alvo das piadinhas preconceituosas provenientes da turminha da crueldade.
Leo se sente mal, porque parece ser a única vítima, já que em nenhuma cena, Remi aparece incomodado pelos colegas, inclusive sentindo-se muito à vontade para deitar a cabeça no ombro do amigo por qualquer motivo e durante o recreio usar sua barriga como travesseiro no gramado da escola. Acho que meio sem noção para um menino de treze anos, nos dias de hoje, concordam?
E o diretor provoca a gente a todo momento, criando expectativas nos olhares dos garotos, insinuando algo mais do que simples amizade.
Leo, incomodado com o falatório de que eles formam um “casal” e com as perguntinhas capciosas das garotas da classe, se afasta de Remi, que acaba cometendo suicídio.
É forçado, não é?
A partir daí, o filme fica cozinhando o galo até o final, acompanhando o arrependimento solitário de Leo, que acaba não se aguentando e contando para a mãe de Remi porque o filho dela se matou.
E então ele ganha um abraço e o filme acaba...
Não é ruim, é bem dirigido e os garotos mandam bem nos seus papéis, mas é um filminho enfadonho e cansativo, apesar de não ser muito longo: 01h41 de duração.
Para mim, supervalorizado...
Nota 6.3 de 10 => IMDb 7.80
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