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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

O Caso Richard Jewell (Richard Jewell)

USA 2019
Caso verídico.
Richard Jewell (Paul Walter Houser) era um sujeito bonachão, sincero e humilde que tinha 33 anos em 1996 e trabalhava como segurança nos eventos que antecederam as Olimpíadas de Atlanta nos Estados Unidos.
Por ser meio bitolado com o seu dever de proteger o cidadão, ele desconfia de uma mochila deixada embaixo de um banco e acaba salvando a vida de um monte de gente. Mas não de todos.
O FBI baseado em uma teoria generalizada por algum gênio da psiquiatria e suplantada nos cursos formação de agentes, entra numa onda surreal de iniciar (em sigilo) a investigação do autor do atentado, elegendo como principal suspeito, o cara que descobriu a bomba. Dammm!!!
Uma repórter gostosa e sanguessuga (não só de sangue) bota seus dotes físicos “à disposição” do agente encarregado do caso (John Hamm) e acaba descobrindo o que não deveria “vazar” para o público. Querendo vender jornal a qualquer custo, pois a matéria lhe renderia uma reportagem de capa, ela joga a titica no ventilador e a vida do inocente e bem-intencionado Richard Jewell e sua mãe Bobi Jewell (Kathy Bates, indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante), vira um inferno.
Jewell se agarra à sua tábua de salvação, um advogado simples, debochado, mas correto, que conheceu em um emprego no passado (Sam Rockwell, excelente), mas a todo momento estamos com a impressão de que a sinceridade de Jewell vai colocá-lo na cadeira elétrica, pois os ardilosos agentes do FBI ficam armando arapucas verbais para arranjar uma confissão involuntária do gordinho. 
Clint Eastwood vai fundo no buraco negro da psique humana, em alguns momentos nos recorda as cenas das execuções na guilhotina e da queima das “bruxas”, condenadas para saciar a ansiedade mórbida da população miserável e sua carência de "espetáculos" públicos.
As expressões terrorista e pena de morte passam a ser uma constante na vida do acusado, um Richard Jewell, que apesar de ser meio abobalhado e apegado à mãe, nunca tinha feito mal pra ninguém.
Eu já tenho a minha favorita ao Oscar de Atriz Coadjuvante, Kathy Bates, maravilhosa e emocionante na cena do discurso. Confesso que nessa cena, alguns ciscos me caíram nos olhos.
Ainda tenho outros filmes pra ver e comparar, mas por enquanto, minha favorita é ela.

Paul Walter Houser (Richard Jewell) trabalhou em “Eu Tonya” e “Infiltrado na Klan”.
Olivia Wild, a “sanguessuga” fez “A Vida em Si” e “A Vigilante”.
Clint Eastwood dsipensa comentários.

Nota 7.6 de 10.
IMDb: 7.6

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