O caso dos processos milionários que a Fox News teve que pagar depois que funcionárias entraram na justiça denunciando o CEO Roger Ailes (John Litgow) por assédio sexual, moral, estupro, abuso e todos os outros crimes que se encaixaram no histórico de comportamento abusivo do sujeito. O papel principal do filme é de Charlize Theron que interpreta a âncora Megyn Kelly, mas quem dá o pontapé inicial na peleja é Gretchen Calrson (Nicole Kidman), que fica numa corda bamba danada com as articulações do pessoal da Fox pra livrar a cara do velho gorduchão tarado.
Aí que entra Kyla Pospsil (Margot Robbie, indicada ao Oscar), a mais recente vítima do sujeito.
O filme prende a atenção e a gente fica naquela puta torcida de ver o velho entrar pelo cano. O problema é o ritmo maluco e uma constante enxurrada de informações, a exemplo de “Spotlight Segredos Revelados” de 2015 que denunciava a pedofilia dentro da igreja católica e do antigo "Todos os Homens do Presidente" que abordava o escândalo de Watergate, acaba em alguns momentos deixando a gente meio perdido com tanta falação.
Fora isso é um bom filme que mistura muito bem o drama e o suspense, mas nada além disso.
No final, a personagem da Margot Robbie me decepcionou.
Ainda tem Kate MacKinnon e Alice Eve no elenco.
Jay Roach, tem um currículo respeitável: dirigiu “Até o Fim” de 2016 e "Trumbo na Lista Negra" em 2015.
É o diretor dos três “Austin Powers” e dos dois “Entrando numa Fria”.
Indicações ao Oscar:
Melhor Atriz - Charlize Theron
Melhor Atriz Coadjuvante - Margot Robbie.
Melhor Maquiagem.
Minha nota:
6.9 de 10.
IMDb: 6.8
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