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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate)

USA 2019
Mais uma sequência!
Caramba, eu venho pensando em como a indústria do cinema está cheia de gente com imaginação... para sequências. Pelo jeito, a franquia O Exterminador do Futuro ainda vai render bastante. Já são 35 anos desde o primeiro filme e a coisa continua fluindo.
E a gente assistindo...

Dessa vez inventaram uma nova continuação para seu melhor filme: O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final (1991).
Aqui, a Skynet não vingou, então ficamos com a impressão de que tudo que foi feito nos dois primeiros filmes, funcionou perfeitamente, mas não é bem assim.
No lugar da Skynet, a organização criada pelos robôs que exterminou a maioria dos humanos no futuro, tem uma outra organização (imaginem), que fez a mesma coisa...
Ou seja, mudou tudo, mas continua do mesmo jeito!
Chamam isso de continuidade retroativa “retcon” (cada uma...)

Grace (Mackenzie Davis), é uma policial do futuro, humana e aprimorada como um Robocop, que é enviada para a nossa época a fim de evitar que Dani (Natalia Reyes) uma menina mexicana filha do Arturito de “La Casa dePapel” (Enrique Arce), seja “exterminada”.
Por quê?
É claro que ela deve ser importante para a sobrevivência da raça humana no futuro, certo? Depois de uma hora de filme,você vai descobrir.
O assassino cruel (?!) dessa vez é um REV-9, (Gabriel Luna), tem cara de moço bonzinho, não expele um pingo de suor, está sempre limpo, arrumadinho e mais asseado do que um coroinha na Missa do Galo.

Sarah Connor (Linda Hamilton), reaparece. Coroa, com uma bela população de pezinhos de galinha, mas enxuta, experiente e marrenta como nunca, com razão.
E é claro que o velho Shwarza, sai da sua merecida aposentadoria para ajudar os mocinhos na luta contra os malvados.
O recurso do rejuvenescimento digital, é mais uma vez utilizado em uma cena do passado com Sarah Connor, John Connor (Eduardo Furlong) e o Exterminador dos dois primeiros filmes.

Muita ação como sempre, explosões como sempre, um vilão indestrutível, como sempre, ciclos temporais, como sempre, os velhos clichês e furos no roteiro, como sempre.
Mas diverte bastante, é movimentado o tempo todo. Os primeiros 20, 25 minutos que se passa em um vilarejo mexicano, nos mantém atentos quem nem um suricato.

James Cameron ajudou no roteiro, mas a direção ficou com Tim Miller de “Deadpool”.

Nota 7.0 de 10.
IMDb: 6.3

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