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sexta-feira, 19 de junho de 2020

Irreversível (Irréversible)

França 2002

A bizarrice do diretor Gaspar Noé elevada à quinta potência.
Um filme feio, escuro, vermelho (com alusões à menstruação), cheio de nú frontal, sexo gay, violência explícita (gore) e uma cena de estupro (de dez minutos) pra ficar na memória de qualquer ser humano desse planeta.
Madrugada em Paris. Dois amigos, Marcus (Vincent Cassel) e Pierre (Albert Dupontel), estão rodando por inferninhos gays e áreas de prostituição numa busca descontrolada por um sujeito chamado Tênia.
Marcus está ensandecido, descontrolado e agredindo qualquer um que apareça na sua frente. Pierre tenta controlar o amigo, mas nota-se que está tão abalado quanto ele.
Aos poucos vamos percebendo que a história está sendo contada de trás pra frente e que o sujeito que eles procuram é o cara que estuprou e agrediu violentamente a namorada de Marcus, Alex (Mônica Bellucci).
Polêmico, doentio e repulsivo para muitos, tem lá sua dose de singularidade, embora trilhe um terreno que não agrada qualquer um, ou melhor, quase ninguém acredito eu, embora a intenção do diretor seja essa mesmo.
A câmera não para, a trilha sonora só existe para te perturbar ainda mais, as cenas incomodam e os personagens nunca te deixam à vontade.
Se for assistir, prepare-se para uma “Sessão Nervosa de Cinema” e tire as crianças da sala, ou melhor, da casa.
Gaspar Noé dirigiu outras bizarrices:
Enter the Void” em 2009 e “Clímax” em 2018 (Em breve veja nossa crítica aqui mesmo).
Nota 6.6 de 10
IMDb: 7.4 

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