
Apesar de receber elogios aos montes da crítica especializada e de comentaristas youtubianos, eu não vi grandes atrativos nessa primeira temporada.
É uma série bem produzida, bem dirigida e bem escrita, mas depois do fantástico primeiro episódio, a coisa reduz para uma segunda marcha e fica por ali, segunda, terceira, segunda, terceira, ásvezes uma quarta... nunca engata uma quinta e deslancha de vez. Parece que tentam estender a história introduzindo draminhas que não levam a nada e a coisa acaba emperrando.
Além disso, não gostei da forçada criação dos personagens gays na história, passa a impressão que foram adaptados para dar uma certa “diversidade” na série.
Não tenho nada contra e nem de longe carrego algum tipo de homofobia, mas acho que nesses casos os personagens devem ter uma fluidez natural e não algo que parece ter sido enfiado às pressas para atender a uma predileção silenciosa de parte do público. Mas isso não atrapalha o desenrolar da trama, e sim algumas coisinhas broxantes como por exemplo a total submissão do personagem central, Marty Birdy (Jason Bateman) e também o comportamento esquisito, mas sem fundamento de alguns personagens secundários.
Ouvi dizer que Ozark é o Breaking Bad da lavagem de dinheiro, mas Bill Dubuque não é Vince Gilligan e a série decepciona. Não totalmente, mas para mim ficou devendo.
Melhor personagem: O engraçado Buddy (Harris Yulin).
Vamos ver a segunda temporada.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 8.4
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