El Robo del Siglo (O Roubo do Século)

Argentina 2020

Não é que eu fique pagando para o cinema argentino, mas o que eu posso fazer se os caras são melhores que os brasileiros?
Um bom exemplo é esse filme, baseado em fatos verídicos sobre um assalto muito bem planejado e igualmente bem executado que aconteceu em 2005 na cidade de Acassuso na Argentina. O filme chegou a liderar o ranking de bilheteria em cinemas ao ar livre. Podem coferir lá no G1.
Está muito na moda esses filmes de assaltos a banco, efeitos colaterais do sucesso da série espanhola “La Casa de Papel”, mas nesse caso, o efeito colateral trouxe uma coisa boa. O filme é leve, divertido, sem dramalhões e nem disputas chatas. O pessoal do bando é tudo gente boa (apesar de infratores da lei) e o suspense na execução do assalto é amenizado por brincadeiras e um acontecimento engraçado aqui, outro ali.
Interessante o tempo todo, conta com um ótimo elenco, não é longo demais e nem tem enrolação. 1:54’ de filme.
Eu recomendo.

Nota 7.2 de 10
IMDb: 7.3

Quiz Charada - Qual é o filme

Três náufragos chineses e um cachorro foram parar numa ilha deserta. Só conseguiram recuperar uma frigideira e um pouco de óleo. Qual é o nome do filme?
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Três homens e um cão flito...

71: Esquecido em Belfast (’71)

Reino Unido 2014

Uma força tarefa pacífica do exército britânico é enviado para uma zona de conflito em Belfast. O lugar vive um momento de plena onda de protestos contra o domínio do país pelos ingleses. O lugar está dominado pelo ódio entre nacionalistas, protestantes e católicos, para complicar ainda mais os fanáticos do IRA não dão trégua a ninguém com seus recrutamentos de jovens e atentados contra o próprio povo que só quer viver pacificamente.

No meio desse campo minado, o soldado Gary (Jack O’Connell), é ferido e afastado do seu pelotão. Após perder seu companheiro, assassinado covardemente, tenta sobreviver durante uma noite nas ruas e becos escuros da cidade, caçado por um grupo de fanáticos assassinos, um policial corrupto com cara de rato e traidores que a princípio se mostravam confiáveis. Recheado de suspense, leva a gente numa viagem de sobrevivência cheia de perigos, tensão e medo.
Filmão.

O diretor Yann Demange dirigiu um dos episódios da novíssima série Lovecraft Country, que está na minha agenda para muito breve.

Nota 7.8 de 10
IMDb: 7.1

Gostoso (Yummy)

 

Belgica 2019

Se não for a comédia de terror mais sangrenta que eu já vi, pelo menos deve estar ali no top 3.

Muito gore e maluquices num filme surpreendente, talvez porque quase não vi comentários sobre ele.

Um cara introvertido e hemofóbico (não confundir com homofóbico), leva a noiva e a futura sogra para uma clínica de procedimentos estéticos, onde a noiva vai fazer uma redução nos seios e a sogra vai fazer uma lipo para se livrar dos seus inconvenientes pneuzinhos.

O que ninguém sabe é que o médico maluco, dono desta clínica, anda fazendo alguns experimentos com pessoas e em plena concordância com a Lei de Murphy, a coisa foge do controle bem agora, desencadeando uma proliferação de zumbis famintos por carne humana. Seguindo a regra, todos que são mordidos se transformam para morder outros tantos que se transformam para morder outros tantos, que se transformam... essa parte todo mundo já conhece. Apesar do tema batido e rebatido tantas vezes, o diretor Lars Damoiseaux consegue mesclar muito bem o bom humor e a carnificina, inovando nas piadinhas e deixando o filme nojento, sangrento, engraçado e interessante.
Para quem não torce o nariz para esse tipo de filme, é uma boa pedida.
Curtinho, 1h26’.

Nota 6.8 de 10
IMDb: 6.0

Waiting for The Barbarians

USA 2019

Imaginem uma produção com Mark Rylance (Oscar 2016 de  Melhor ator Coadjuvante), Johnny Depp (dispensa apresentações), Robert Pattinson (dispensa apresentações), Harry Melling (Harry Potter, A Balada de Buster Scroogs e The Old Guard) e Sam Reid (71’ Esquecido em Belfast).

Tem tudo para ser um filmão não é?
Mas não é.
A história gira em torno de um oficial que comanda um posto na fronteira da Conchinchina (é...ninguém sabe direito que p... de lugar é aquele). O lugar é estratégico do ponto de vista dos seus superiores temerosos de uma revolta do povo que vive como lagartos naquele deserto escaldante, onde não cai uma gota de chuva desde os tempos de Cristo. Só que o magistrado (Mark Rylance), costuma levar tudo na paz e harmonia, não causando e nem tendo que aguentar nenhuma atitude hostil do povaréu nativo. Daí chega o inquisidor (Johnny Depp) todo caricaturalizado e desconfiando de tudo e de todos passa a torturar e matar os viventes indefesos do lugar, à procura de alguma conspiração imaginária.
O estrago na convivência é grande e o abalo é sentido pelo comandante e pelo povo.
Depois vem um outro enviado do satanás (Robert Pattinson), cruel e autoritário parecendo saído da mesma escolinha maligna do seu antecessor.
A coisa piora de vez e o comandante injuriado, toma uma atitude que vai mudar de vez sua vida.
Crueldade em cima de crueldade, nada mais.

O diretor Colombiano Ciro Guerra foi muito elogiado pelo premiado filme "O Abraço da Serpente" de 2015 (Esse sim, um belo filme), com isso carimbou seu passaporte para trabalhar na Meca do cinema, mas se continuar desse jeito, vai ficar sem trabalho rapidinho. Arre! que filme chato.
Mantenha distância.

Nota 5.0 de 10
IMDb: 5.8

Host

 

USA 2020

Filmeco de terror que vem sendo muito comentado por ter sido filmado no clima de quarentena. Aliás este é a única coisa interessante do filme, mas acaba se tornando um atrativo frustrante porque o filme é ruim de doer.

Cinco amigas e um amigo resolvem (ninguém sabe porque), entrar numa sessão espírita online. Uma espécie de vídeo Ouija, (aquela tábua idiota de chamar assombração). Uma médium é contratada para organizar a bagaça, só que ela acaba dando no pé rapidinho e deixa o pessoal à mercê de um espírito maligno que passa a infernizar um a um os bobocas curiosos, enquanto os outros ficam assistindo e aguardando a sua vez de serem visitados.

Forçado, sem lógica, sem motivo, sem sentido e sem explicação. Nada mais do que sustinhos bobos online.

Pelo menos é curtinho, 55 minutos.
Não recomendo.
Nota 4.0 de 10
IMDb: 6.7 (aonde?)

Lutando Pela Família (Fighting With My Family)

USA 2019

Sabe aquele filme que não tem uma premissa atrativa? Aquele que você pensa que pouca gente vai se interessar? Aquele tipo de filme que só vai atrair um público bobinho e infantil?

Pois é.

É esse filme, mas ao contrário do que muitos podem imaginar, é possível sim, se produzir um bom filme com uma bela história de luta e superação e ainda por cima sendo uma história verídica, sobre luta livre.

A indicada ao Oscar 2020, Florence Pugh é Paige, uma menina que ao lado do irmão é a principal atração de uma família pobre que vive de espetáculos de Wrestlemania na Inglaterra e claro, sonham em se apresentar no WWE o “top” da categoria nos Estados Unidos.

O filme é bem-humorado, mas mescla com alguns dramas familiares que não chegam a chatear. Vince Vaughn é o cara durão que seleciona e treina os candidatos e Dwayne Johnson é o cara legal que serve de inspiração.

Surpreendente e emocionante. Você não precisa gostar de luta-livre para gostar do filme.

O esquisitão Stephen Merchant de "Jojo Rabbit", dirige e atua.

Recomendo.

Florence Pugh foi indicada ao Oscar 2020 por “Adoráveis Mulheres”, foi a protagonista de “Mindsommar” 2019 e também recebeu várias indicações a outros prêmios de melhor atriz por “Lady MacBeth” de 2016.

Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.1

A Caçada (The Hunt)

USA 2020

A ideia não é nova.
Grupo de pessoas que nunca se viram mais gordas acordam no meio de uma floresta com uma mordaça feita com tira de couro e trancada à cadeado.
Logo elas descobrirão que vão servir de diversão para um grupo de milionários que adoram caçar animais humanos.
Como sempre, tem aqueles molóides que não duram nem o tempo de fazer um miojo e tem aqueles coitados sem sorte que apesar de espertos e com experiência em situações de perigo, acabam empacotando logo de cara.
 Só que a seleção natural vai peneirando e acaba ficando aqueles que vão dar trabalho para os miseráveis, covardes e feladasputas que encomendaram a coisa.
No final, a presença ilustre da duplamente oscarizada Hilary Swank para deixar a coisa mais chique.
Muita ação, violência, perseguições, absurdos e todo o acompanhamento presente nos menus desse tipo de filme.
Quem curte o gênero, pode assistir sem medo de se chatear.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 6.5

Perry Mason – Mini-série

USA 2020

Mini-série que vem sendo muito bem avaliada pelo público e pela crítica.
Com justiça.
Perry Mason, personagem criado pelo advogado Erle Stanley Gardner na década de 30 é um detetive particular que trabalha para a agência de uma dupla de advogados, E. B. (John Lithgow) e Della (Juliet Rylance).
Eles se deparam com um caso de sequestro que toma conta do país. 
O primeiro episódio é chocante e a série consegue cozinhar o galo com maestria nos seus oito episódios. Perry Mason, entre a indignação e a revolta percebe que é o único capaz de buscar justiça e livrar uma mulher inocente da forca, primeiramente nas investigações e mais para a frente como advogado, na batalha do tribunal.
A série é recheada de emoções:
Os traumas da guerra do protagonista e seu descaso com o mundo, por morar sozinho e estar sempre deprimido.
A hipocrisia da igreja que vai ter um papel importantíssimo na história.
Aborda também o racismo da época, em que ameaças a um policial negro, é o primeiro refúgio de um canalha. 
Ainda temos jogos políticos de um promotor público querendo notoriedade e um policial corrupto que sabemos estar envolvido na m... até a raiz dos cabelos.
A reconstituição de época é maravilhosa. O figurino e até a maneira de falar, faz parecer que colocaram a gente numa máquina do tempo e nos levaram de volta à década de 30.
Sensacional.
Com Mathew Rhys (foto) de “Um Lindo Dia na Vizinhança”, como Perry Mason.
Nota 8.0 de 10
IMDb: 7.6

Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down)

USA 2001

 Filmaço da porra!

Desculpem o palavrão, é o meu jeito de expressar o que eu acho desse filme. Para mim, Ridley Scott é um gênio. Muita gente defende Os Duelistas (1977) e Gladiador (2000), mas para mim o Top 3 do cara são Blade Runner, Alien o 8º Passageiro e este Black Hawk Down.

Os Estados Unidos resolvem tomar uma atitude drástica a fim de encerrar a longa e cansativa missão de capturar o general Aidid, que no comando das forças armadas da Somália condenou seu povo a um regime de fome e para se manter no poder causou um genocídio, matando mais de 300 mil Somalianos. Pra ajudar, declarou guerra  às forças de paz da ONU que estava no país.

Um plano é traçado e entra em cena uma operação envolvendo um grupo de uns 50 soldados, carros de combate blindados e pelo menos dez helicópteros. A ação se passa no centro da cidade de Mogadíscio, a capital da Somália.

Acontece que as forças do general Aidib são de fanáticos suicidas e a missão que estava previsto durar meia hora, se estende por quase um dia e se transforma num dos combates mais sangrentos e realistas que já se viu na história do cinema. Ridley Scott leva a gente pra dentro do inferno em que se transforma a zona da batalha, tal a maestria com que dirige as cenas de ação pelas ruas da cidade em ruínas.

2 horas e 24 minutos que parece uma hora e meia.

Elenco de peso:

Josh Hardnett
Eric Bana
Ewan MacGregor
Sam Shepard
William Fichtner
Kim Coats
Tom Sizemore
Richard Tyson
Orlando Bloom

Trilha sonora sensacional:

Elvis Presley - You’re the Devil in Disguise e Suspicius Minds
Alice in Chains – Right Turn
Faith no More – Falling to the Pieces
House of Pain - Jump Around
Stevie Ray Vaughan  - Voodoo Child – Slight Return
Stone Temple Pilots - Creep

Nota 9.0 de 10
IMDB: 7.7

Pausa pra Piadinha - A Morte do Robin

 Robin vai na balada à paisana e resolve encarar um sujeito que está azarando uma gatinha.
O cara tira uma arma e manda ele vazar, mas o menino prodígio estufa o peito e desafia o fanfarrão que manda cinco tiros no peito do moleque. Robin aguenta firme e o cara se manda.
A gata  admirada pergunta:
“Robin! Como você fez isso?”
“Fácil gata.” Diz ele abrindo a camisa: “Sempre que eu saio de casa, coloco este colete... xiiiiiii esqueci o colete” 

I’m Not Okay With This - 1ª Temporada

USA 2020

Sidney é uma garota comum de 17 anos, vive uma cidadezinha interiorana, é órfã de pai , tem um irmão mais novo e sua mãe trabalha de garçonete para sustentar a família. Ela é um tanto introvertida e  de repente começa a desconfiar que é capaz de fazer coisas acontecerem usando o poder da mente. Ou seria só coincidência?

Baseada em uma HQ escrita por Charles Forsman em 2018, Esta série da Netflix é curtinha, tem apenas 7 episódios de 20 minutos. É leve, engraçada, com personagens simpáticos e situações que fazem o tempo passar sem que a gente nem perceba.

A atriz Sophia Lillis de “It a Coisa”, foi a escolha perfeita e o resto do elenco está igualmente bem.

Quem quiser curtir uma série bem feitinha, simpática e voltada para o universo de super heróis, pode ver sem medo de se decepcionar.

Nota 7.8 de 10
IMDb: 7.6  

American Horror Story 9ª Temporada (AHS 1984)

 

USA 2019

A cada temporada American Horror Story muda o tema, não o gênero. Esta 9ª temporada, remete aos filmes de terror que tiveram seu auge na década de 80, com os sucessos das franquias “Sexta Feira 13” , “Halloween” e “A  Hora do Pesadelo”.

Grupo de jovens se candidatam a monitores para a reabertura de um acampamento de verão chamado Red Wood (!!), onde um serial killer tipo Jason Woorhees, estraçalhou uma dezena de jovens tarados há uns dez anos.

Acontece que o assassino que ficou conhecido por Sr. Jingles, foge do manicômio bem agora e retorna ao acampamento para uma segunda temporada de esfaqueamentos, machadadas e coisas similares.

Alguns segredos serão revelados e várias surpresas e reviravoltas vão injetando sangue novo  (!!) na história, sem deixar a peteca cair em nenhum momento.O figurino e até a abertura,segue à risca as tendências da época. 

O único porém é a inclusão de elementos sobrenaturais na trama, recurso que tira um pouco da originalidade, mas que no final acaba até se tornando um bom ingrediente.

A trilha sonora é espetacular:

Ozzy Osbourne - Paranoid
Billy Idol – Rebel Yell / Blue Highway / White Wedding
Creedence Clearwater Revival – Fortunate Son
Autograph – Turn Up the Radio
Surviver – Eye of the Tiger
Def Lepard – Armageddon It
Alice Cooper - Poison
Stevie Nicks & Don Henley - Leather and Lace
Chicago – If You Leave me Now
Dary Hall & John Oats – Maneater
Billy Squier – The Stroke

Para quem curte ou curtiu a época é imperdível. Para quem não conhece e gosta do gênero, Altamente recomendável.

Nota 7.9 de10
IMDb: 8.0

Audazes e Malditos (Sergeant Rutledge)

 

USA 1960

Western fora da caixinha do grande John Ford, onde a história é sobre um julgamento com nuances de racismo.

Oficial do exército americano mata um comandante num confronto dentro da casa do próprio e ferido, foge. Ao lado do morto, a filha adolescente também está morta e nua, com evidências de estupro.

Ele acaba capturado e apesar de ser um soldado exemplar, está numa terrível enrascada pois além de tudo estar apontando para ele, o camarada é negro e o preconceito racial acaba desencadeando o ódio da população racista (mais ou menos 99% do povo), que quer por que quer ver o sujeito pendurado pelo pescoço. O próprio superior direto do réu, Lt. Cantrell (Jeffrey Hunter), assume sua defesa, contra um advogado de acusação tendencioso e odiento. 

O legal é que o filme reserva grandes surpresas e reviravoltas para o final.

Muito bom western em que não faltam cenas de ação e algumas tiradas de bom humor.

Nota 7.5 de 10

IMDb: 7.4

The Old Guard

USA 2020

Bom filme de ação.

Transposição para as telas da HQ criada por Greg Rucka e Leandro Fernandes em 2017.

Um grupo de mercenários (quase) imortais que vem através dos séculos realizando missões humanitárias e de quebra salvando o mundo, acabam entrando numa encrenca não planejada (já que são mercenários e suas encrencas sempre são planejadas), envolvendo a descoberta de uma nova integrante e um cientista que quer por que quer estuda-los para produzir um produto sintético e criar “imortais” de laboratório. Claro, de olho no dinheiro.

Muita ação, num filme de rítimo frenético, violento e fácil de assistir. Além de tudo, um fantasma do passado assombra a líder do grupo.

As cenas de luta tem lá seus clichês e o roteiro tem algumas bobeiras, mas vale bem a pena assistir.

Altamente recomendável para quem gosta de ação, super heróis e mega vilões.

Com Charlize Theron, Matthias Schoenaerts, Chiwetel Ejiofor e Harry Melling o carinha sem membros de “A Balada de Buster Scroogs”.

A diretora Gina Prince-Bythewood, não tinha nada de muito expressivo no currículo. Agora tem.

Nota 7.4 de 10

IMDb: 6.7

Killing Gunther (Matando Gunther)

USA 2017

Comédia em que Blake (Taran Killam), um assassino profissional convoca uma galera de colegas de “profissão” montando uma força tarefa para eliminar Gunther (Arnold Schhwarzenegger), o number one dos assassinos.

Os motivos são só uma fachada, porque  Blake está emputecido com as galhas que lhe enfeitam o crânio, gentileza de Gunther que andou consolando a namorada do cara enquanto ele viajava a trabalho.

Tirando a bela e eficiente Sanaa (Hannah Simone), o grupo acaba formado por bandidos atrapalhados que aos poucos vão sendo abatidos que nem frangos pelo fenomenal Gunther, só que chega uma hora em que a coisa acaba entrando numa reviravolta, planejada pelo próprio Gunther.

Palhaçada total, com o velho Schwarzenegger tentando fazer graça com seu penteado de calopsita.

No mínimo hilário, apesar do filme ser uma grande besteira.

Dirigido pelo próprio Taran Killam (As Bem Armadas e Saturday Night Live), se você não ligar para os absurdos da história, pode se divertir bastante. Eu me diverti.

Nota 6.0 de 10

IMDb: 4.8 (Não é pra tanto)

Durante a Tormenta (Mirage)

Espanha 2018

Menino que gosta de cantar, tocar guitarra e gravar suas performances, sem querer torna-se testemunha ocular do assassinato de sua vizinha pelo marido. Isso ocorre durante um fenômeno natural em que durante três dias a cidade fica sob uma tempestade elétrica. Chuva raios e trovões.

Depois de 25 anos, nova série de fenômenos naturais vão envolver Vera, uma jovem mãe numa comunicação com o menino.

Está mais ou menos na linha de "Alta Frequência", mas com uma história mais recheada de firulas.

Bom filme, com final fechadinho, apesar de alguns pequenos exageros no comportamento dos personagens. Prende a atenção até o fim e não fica chato em nenhum instante das suas 2:09 de duração.

Só não entendi porque (hummmm isso vai ser spoiler? Não, acho que não) porque ele não reconheceu ela... xiiiiii acho que é spoiler sim... deixa prá lá... 

Tema atrativo, bem dirigido e com ótimo elenco. Pode assistir sem medo de ficar perdido no tempo que nem as pessoas que assistiram Dark.

Com Adriana Ugarte, Chino Darín e Alvaro Morte de "La Casa de Papel".

Nota 7.8 de 10

IMDb: 7.7

Fonte da Vida (The Fontain)

USA 2006

Darren Aronofsky em mais um de seus devaneios cinematográficos.

Aqui ele mescla uma história contada em três épocas diferentes.

Na época atual, Hugh Jackman é um cientista tentando desesperadamente achar a cura do câncer para salvar sua bela e doce esposa (Rachel Weisz) que tem pouco tempo de vida.

No século 16, ele é um guerreiro que a pedido de sua rainha (Rachel Weisz), parte em busca da fonte da vida, uma árvore irmã da macieira que levou Adão para o exílio, só que (segundo o filme), Deus escondeu essa árvore do homem, pois ela tem o poder de conceder vida eterna a quem tomar e comer de sua casca. Não vejo razão para que o Senhor tenha feito tal coisa...

No século 26 (acho que é isso), ele já encontrou a tal árvore e num visual poético, conversa com as aparições do fantasma de sua amada.

Estranho, esquisito, bonito, bem dirigido, tem ótimo elenco, mas... é Aronofsky. Quem for assistir e não conhecer o diretor, é bom ler um pouco sobre as suas obras.

Com Ellen Bustyn (Réquiem Para um Sonho e A incrível História de Adaline), Cliff Curtis (Doutor Sono) e Mark Margolis, o Hector Salamanca de “Breaking Bad”. 

Nota 6.7 de 10

IMDb: 7.2

Timecrimes (Crimes Temporais)

Espanha 2008

Atenção: Com alguns spoilers.

Casal de meia idade que parece ter se mudado há pouco para uma casa um tanto isolada da cidade, ainda estão ajeitando as coisas, quando o marido cai numa arapuca do destino e acaba envolvido em um teste experimental de uma máquina do tempo.

Então... mais um filme sobre viagem no tempo...

Ele é transportado para algumas horas no passado e se torna uma cópia dele mesmo, contrariando a teoria de Lovoisier de que "na natureza, nada se perde, nada se cria...”, vcs já sabem o resto. E daí o infeliz fica tentando a todo custo fazer com que as coisas ocorram exatamente do mesmo jeito, para que no momento da “viagem” do seu "eu número 1" , ocorra uma sincronia perfeita para que ele volte a ser só um de novo.

Só que as pessoas envolvidas não sabem e nem querem saber dos problemas do cara e ele tem que forçar a a barra cometendo uma m... atrás da outra.

Premissa interessante, pena que chega uma hora que a coisa fica repetitiva que nem disco emperrado na vitrola e acaba enchendo os pacová e virando uma chatice. O final também não agrada.

Os espanhóis lançaram via Netflix “Durante a Tormenta” em 2018, outro filme com história sobre viagem no tempo, só que muito melhor do que esse.

O roteirista/diretor Nacho Vilallongo tem como maior mérito a indicação ao Oscar 2003  do seu curta “7:35 de la Mañana”.

Nota 6.2 de 10

IMDb: 7.2

Vampiros de Almas (Body Snatchers)

USA 1956

Kevin MacCarthy é o Dr. Miles o médico de uma cidadezinha do interior americano, que depois de visitar um amigo para analisar um corpo semi desenvolvido encontrado, desconfia que alienígenas estão plantando cópias dos humanos na cidade. 

Como todo mundo está achando que ele está piradinho da silva, apesar das evidências, suas suspeitas se voltam para as pessoas e ele passa a desconfiar que elas já foram substituídas.

Filme de ficção em P&B que ainda resiste, apesar de algumas situações improváveis e o final murista (em  cimado muro) preguiçoso e conveniente.

Dirigido por Don Siegel que depois virou parceirão de Clint  Eastwood, dirigindo vários de seus filmes de sucesso, inclusive a série "Dirty Harry".

Kevin MacCarthy teve uma extensa carreira e faleceu em 2010 aos 96 anos.

Apropriado para quem curte os clássicos da época.

Eu curto.

Nota 7.0 de 10

IMDb: 7.7