USA 1987
Ano de 1955.
Num Estados Unidos em plena recessão, ainda sob os
efeitos pós guerra, um detetive particular meio esculhambado (Mickey Rourke), o
Angel do título original, é contratado por Louis Cipher, um sujeito grã-fino, mas que dá arrepios (Robert DeNiro), para encontrar um cantor chamado Johnny Favorite, que está em dívida com ele. Acontece que Johnny voltou da guerra todo estrupiado em 1942
e estava internado em uma clínica há 12 anos, mas desapareceu de repente.
Angel que tem fobia de galinhas, começa a seguir
algumas pistas e entrevistar pessoas do passado de Johnny, antes de sua
convocação, só que essas pessoas vão morrendo feito moscas, logo após terem falado com ele. O
detalhe é que elas morrem assassinadas, com requintes de magia.
O calor é infernal, todo mundo parece estar morando no inferno, as pistas que primeiro apontam Nova York, acabam levando Angel para
a Louisiana, onde ele encontra além de mais macumbaria barra pesada, uma garota
(Lisa Bonet), filha de Johnny Favorite. No final, um dos Plot Twists mais
surpreendentes da história do cinema. Lembro que quando assisti o filme pela
primeira vez, fiquei dias com ele na cabeça. Agora revi e não foi diferente,
pois eu tinha acabado de ler o livro “Falling Angel” (título original) de William
Hjortsberg e fui conferir o filme. Alan Parker mostra porque é um dos grandes
diretores de Hollywood.
Elenco impecável:
Mickey Rourke bonitão, antes daquela plástica, que deixou ele parecendo um ogro.
Robert De Niro sensacional com aquelas unhas horripilantes, perfeitamente aparadas.
Lisa Bonet, a futura senhora Lenny Kravitz e mãe de
Zöe Kravitz, estava lindinha aos 20 anos.
Charlotte Rampling ótima, mas aparece pouco. Eu nunca gostei muito dela, sei lá porquê, mas respeito pela grande atriz que é.
Nota 8.0 de 10
IMDb: 7.3
Quero muito assistir
ResponderExcluir