O título mais justo seria “filme maldito”.
Me desculpem se alguém gostou dessa porcaria, eu até
tentei assistir inteiro, mas chegou uma hora que eu não aguentei e passei a
adiantar as cenas.
Por que eu aguentei tanto? Porque no começo o filme
é até interessante.
Mulher separada (Marianne Jean-Baptiste, a Mamãe
Noel fofinha de “Entre Armas e Brinquedos”), compra um vestido caro, que está
em liquidação numa grande loja de departamentos. A vendedora (interpretada por
Gwendoline Christie), que tem sotaque tcheco e fala quem um robô, joga um papo
todo filosófico para cima dela e acaba conseguindo fazer a venda.
Acontece que a p... do vestido é assombrado e costuma trazer consequências funestas para quem o usa.
Um pouco de terror, suspense, surrealismo, até que o
filme ia bem, mas daí começou a se tornar repetitivo, chato e com uns efeitos
visuais e sonoros, difíceis de aguentar. O mal gosto nas piadas, a insistência
nos papos filosóficos e as cenas que envolvem sexo, também ficam longe de ser
engraçadas. O diretor e roteirista Peter Strickland, precisa entender que até
bizarrice e nonsense, tem limites e precisam fazer algum sentido.
É tanto mal gosto que ainda não entendi porque a
avaliação no IMDb não é pior. Deve ser porque tem gente que não pode ver um
filme de terror, por mais ruim que seja, que acha bom, só porque é terror.
É por isso que produtores e roteiristas de Hollywood
continuam fazendo tanta merda e ganhando dinheiro... é porque tem gente que
compra esse tipo de coisa.
Sinceramente! Que perda de tempo.
Nota 4.1 de 10
IMDb: 6.2
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