Candidato ao Oscar 2021 de Melhor Animação, este
filme é quase uma fábula, uma história que fala de uma lenda sobre lobos.
Os Wolfwalkers do título são uma linhagem nobre de
lobisomens, criaturas mágicas que são humanos quando acordados e lobos andarilhos
quando estão dormindo.
Os últimos de uma geração, uma senhora e sua
filhinha Mebh, lideram uma matilha de lobos, habitantes de uma floresta nas proximidades
de uma cidade comandada pelo cruel Lord Protector, uma espécie de inquisidor, sempre mal humorado, com a ideia fixa de exterminar os bichos, para que a população composta em sua
maioria de colonos e lenhadores, possam derrubar árvores à vontade sem serem
ameaçados.
Acontece que a mãe de Mebh, que partiu em busca de
um lugar onde possa viver em paz com seus protegidos, não retorna e com isso,
sua filha, se encontra sozinha, liderando a matilha e lutando pela
sobrevivência.
Robyn é uma garotinha rebelde da cidade, que surge na
floresta com a ideia de ajudar seu pai, um soldado fiel de Lord Protector, a
caçar lobos, mas o acaso faz com que ela fique amiga de Mebh. A partir daí
Robyn, passa a lutar para evitar o ataque e salvar os animais, com isso, descobre
um segredo sombrio de Lord Protector.
Acho que o filme tem boas chances no Oscar, embora
ainda ache que "Soul" é superior. Tudo vai depender do humor dos votantes.
Eu gostei, apesar do traço pontiagudo na composição
dos personagens, coisa que não me agrada totalmente. Mas a direção de arte
compensa, com suas cores vibrantes, lembrando clássicos japoneses como “O
túmulo dos Vagalumes e a Viagem de Chihiro"”, por exemplo. É como se estivéssemos olhando para telas
em exposição.
Quem gosta de desenhos, histórias de lobisomens,
cavaleiros medievais, mistério e ação, não deve perder, é um prato cheíssimo.
Nota 7.5 de
10
IMDb: 8.1
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