O contratante é Doug (Brendam Frasier – bem mais “robusto”, desde seu papel em “George o Rei da Floresta” de 1997).
Acontece que o que parecia ser um trabalho simples que renderia 5.000 verdinhas para cada um, se transforma numa encrenca gigantesca, que acaba envolvendo chefes de facções criminosas, executivos do setor automobilístico, assassinos de aluguel, policiais corruptos, adultérios e mulheres interesseiras, tudo temperado numa salada mista de planos mirabolantes de improviso e muita gente perfurada.
O diretor Steven Soderbergh dos premiados “Traffic” e “Erin Brockovich”, acabou exagerando um pouco na dose e entregou um filme um tanto confuso pela riqueza do roteiro. É puxado para o noir, com tanta coisa acontecendo que a gente se perde um pouco dentro da trama, mas nunca deixa de ser interessante e também nunca se torna entediante.
O elenco é impecável, além dos já citados temos Julia Fox, Ray Liotta, Bill Duke (Predador) Jon Hamm e a participação não creditada de Matt Damon.
Achei o final um tanto “padrão”, acho que o diretor podia ter arriscado um pouquinho mais. Mesmo assim, um bom filme, violento e com um visual de época muito bem reconstituído. Eu só achei que a jogada de utilizar aqueles efeitos de câmera que deixam as laterais da tela disformes, não ajudou em nada. É só uma coisinha diferente... enfim...
Eu adoro esse gênero.
Nota 6.8 de 10
IMDb: 6.5
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