É uma fita lenta e contemplativa, mostrando o dia a dia de alguns refugiados que ficam confinados em um centro para alocação de estrangeiros que pedem asilo na Escócia.
No centro da história, Omar (Amir El-Masry), um jovem músico sírio e o seu relacionamento com os novos colegas, os habitantes da ilha e a sua família com quem ele se comunica de um telefone público instalado no meio do nada.
A região é um tanto deserta, o que possibilitou ao diretor e roteirista Ben Sharrock, colher belas imagens panorâmicas.
O filme lembra em vários momentos, a cultuada trilogia do diretor holandês Roy Anderson: “Canções do Segundo Andar” de 2000, “Vocês o Vivos” de 2007 e “Um Pombo Pousou num Galho Refletindo Sobre a Existência” de 2014 (veja nossa crítica aqui mesmo).
Ben Sharrock não é Roy Anderson, portanto não tem a mesma qualidade (seria muito difícil), mas é clara a influência.
Pra quem gosta de filmes de arte, vale uma expiada.
Eu gostei.
Nota 6.9 de 10
IMDb: 7.2
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