Não sei se por eu ter lido o livro antes de ver o filme, mas me impressionou demais esse filmaço de Ridley Scott. Mais um.
Matt Damon é Jean de Carrouges, um cavaleiro do rei que no ano de 1386, ao voltar de um longo período em batalha numa guerra interminável entre a França e a Inglaterra, fica sabendo que na sua ausência, seu ex-amigo Jacques Le Gris (Adam Driver), que é escudeiro e amigo do influente conde Pierre d’Alençon (Ben Affleck), invadiu sua residência e estuprou sua bela esposa Marguerite (Jodie Comer), a assassina gata da série “Killing Eve”.
Jean faz a denúncia ao conde, que não dá a menor importância, então ele vai direto no mandachuva, o rei Carlos VI, no auge da sua adolescência, com 16 anos de idade, que passa a bola para os seus vassalos da igreja e da justiça. Um processo é instaurado e como o título já entrega, o duelo é confirmado.
Aconselho que você leia o livro de Eric Jager, antes de assistir. É uma experiência empolgante ver o que o diretor de “Blade Runner”, “Alien”, “Chuva Negra”, “Thelma & Louise”, “Gladiador”, “Falcão Negro em Perigo”... fez com essa história verídica que até hoje é comentada naquela região.
Pra se ter uma ideia, o último registro do caso foi publicado por um cronista em 1959, ou seja, 573 anos depois.
A fotografia do filme é de encher os olhos, Jodie Comer perfeita (arrisco até uma indicação ao Oscar 2022), Matt Damon, sensacional, Adam Driver então, nem se fala da competência desse cara. A direção de Ridley Scott é segura e criativa (acrescentando uma emoção além do livro, deixando a gente de boca seca em algumas sequências). A cena do duelo é pra ver e rever e rever...
Enfim... um filme pra ficar na história. O melhor filme que eu vi esse ano, e olha que foram muitos, alguns ótimos como “Duna”, por exemplo (veja nossa crítica aqui mesmo).
Recomendadíssimo! Não deixem de assistir.
Falando em Ridley Scott, o cara é incansável, vem “Casa Gucci” por aí...
Nota 8.9 de 10
IMDb: 7.5
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