Não sei o que viram nesse filme, para que tenha sido premiado em Cannes e seja o representante da Noruega como concorrente ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira e de quebra ainda concorre a Melhor Roteiro Original.
Fico pensando, o que será que acharam legal? Será que foi por causa daquela cena em que os personagens conversam sobre os malefícios da masturbação e os dissabores da menstruação, sentados à mesa? Ou será que foi porque a protagonista escreveu uma matéria muito elogiada (??!!), falando que a amiga dela teve uma experiência em que um “ficante” segurou sua cabeça, a fo#@%&deu na boca e ela gostou, apesar de ter se engasgado com a coisa? Ou porque ela conhece um cara numa festa e vão os dois no banheiro para que um veja o outro mijando? Ou ainda, porque ela solta um peido durante a micção? Ou porque o mesmo sujeito fuma a fumaça de cigarro que sai da boca dela? E o troca-troca de cheirar sovaco? É engraçado aquilo? Será ainda, que é porque ela diz que só gosta de transar quando o p... do cara está mole? E não vamos esquecer da cena em que ela, numa viagem cogumelística, tira o O.B. encharcado de sangue e o joga na cara do próprio pai.
Além de tudo, ela tem o nariz masculinizado e as pernas finas, é meio corcunda e tem queixo de cabide. O corpo da mulher parece um poste e a sensualidade passou a quilômetros dela.
O namorado criou um personagem chamado Bobcat, um gato que caga, fo@#$%de e vomita na casa de seus donos, segundo seu criador, ele é um selvagem na vida doméstica mostrando que o mundo deve dar espaço para os revoltados que se levantam para lutar contra a burguesia... affff, por que a p... do gato que não ficou no seu habitat então? E ainda me faltou entender qual o motivo do c... do gato ser icônico. Ele não explica, só diz que é icônico. O que será que é necessário para que o c... de um gato, se torne icônico?
Eu sequer sabia, que escrever uma história sem a menor graça e ilustrar com algumas bizarrices desse tipo dava dinheiro... é meus amigos, vivendo e aprendendo.
Para completar a tragédia (do filme), o roteirista (que é o próprio diretor), acha de criar o maior clichê de todos: um dos personagens vai descobrir que está com câncer terminal. Entendo que é só pra deixar o final do filme dramático, não vi outro motivo. Realmente é dose pra elefante...
Resumindo: para mim o único ponto positivo é a trilha sonora, que achei bem agradável, com direito a Billie Holliday, Christopher Cross e uma versão da maravilhosa “Águas de Março” interpretada por Art Garfunkel. E mesmo assim, é a única música que combina, porque Águas de Março combina com tudo, até com um filme chato desse. Uma verdadeira encheção de linguiça (com miúdos que deveriam ser destinados à lixeira) e que dura duas sofríveis horas.
O elenco é bom, mas o elenco de “Cats” também é...
Plagiando a própria linguagem do filme, ficou ó... uma bosta.
Ligue a seta, troque de faixa e siga em frente.
Nota 5.0 de 10
IMDb: 7.9
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