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domingo, 10 de abril de 2022

Homem Aranha: Sem Volta Para Casa (Spiderman: No Way Home) – USA 2022 nota 7,0

Com spoilers.

Deve existir uma grande preocupação dos produtores para que os filmes de super heróis não se tornem repetitivos, por isso, cada vez mais os roteiros seguem fórmulas já testadas e aprovadas nos quadrinhos.

Este “Homem Aranha: Sem Volta para Casa” é um bom exemplo disso.

Na ânsia de lançar um filme que poderia se tornar cansativo, repetindo a fórmula com o “Spider” lutando contra um super vilão e (obviamente) triunfando no final, foram buscar o ponto de divergência, o fantástico e o inusitado que faria a diferença.

Aqui, um feitiço do Doutor Estranho é mal sucedido na tentativa (pasmem) de apagar a memória de toda a população mundial, depois que a identidade de Peter Parker como Spider é revelada ao mundo e esta falha do feitiço, acaba trazendo de outras dimensões vilões que já tinham sido mortos e enterrados em outros filmes da franquia.

Pois é...

Para ajudar o quase inofensivo novo Homem Aranha (Tom Holland) na luta contra vilões unidos e muito mais poderosos, um novo feitiço é lançado e traz para a nossa realidade, os “Aranhas” (Tobey Maguire e Andrew Garfield) que já estavam “aposentados” de suas funções na nossa realidade (ou éramos nós que estávamos nas realidades deles?), trabalhando em universos paralelos, existentes num multiverso inventado pela mente criativa (e apelativa) dos roteiristas dos quadrinhos.

Mas quer saber? Eu prefiro as coisas mais simples, a parafernália de informações, a quantidade de vilões e até de “Aranhas”, não me agradou.

Tudo é forçado e maquiado (muito bem maquiado) pelos efeitos e os vais e vens de vilões se tornando bonzinhos, para logo depois se tornarem malvados novamente.

O que há de errado em ser simples?

O consumismo de variações deve andar muito alto, de acordo com as avaliações dos fãs, pois o filme está muito bem cotado, mas para mim, não passa de uma montueira de coisas jogadas umas por cima das outras, com um resultado que se não desagrada, apenas diverte visualmente, porque a história é sem graça, sem nexo e se profundidade.

Para dar uma dramatizada na coisa, ainda mataram a May... minha personagem predileta.

Pena.

Vale assistir para conhecer, mas se você pensa como eu, escolha bem a hora de ver. Eu fiquei três dias para terminar o filme.

É cansativo.

Concorreu ao Oscar de Efeitos Visuais. Perdeu para “Duna”. Muito justo.

Nota 7.0 de 10
IMDb: 8.7


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