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domingo, 12 de junho de 2022

Morbius – USA 2022 nota 6,0

Mais um filminho de Super-Herói da Marvel.

Dessa vez, bem basiquinho com um roteiro pouco inspirado, efeitos razoáveis e um protagonista que se não atrapalha, também não ajuda muito. Fica ali, na média.

Jared Leto é Michael Morbius (herói criado em 1971 por Roy Thomas e Gil Kane), um menino que nasceu com um defeito de fabricação no DNA e sobrevive às custas de hemodiálises diárias.

Assim, como ele, seu coleguinha Milos (Matt Smith, de “Last Night in Soho”), passa pelos mesmos perrengues e eles se tornam amigos inseparáveis. Michael estuda e se torna o Dr. Morbius, um cientista brilhante em busca de uma fórmula para a própria cura.

Auxiliado pela doutora Martine (Adria Arjona de “Círculo de Fogo: A Revolta”) e pelo doutor Emil Nicholas (o velho e bom Jared Harris), ele consegue encontrar a cura, mas o “remédio” causa um terrível efeito colateral.

Dá pra assistir sem se chatear, se você não esperar muito.

Uma historinha sem muita imaginação, pois já foi contada umas mil vezes e um finalzinho digno da sua mediocridade.

O diretor Daniel Spinosa dirigiu “Protegendo o Inimigo” de 2012 e “Vida” de 2017, os dois são melhores do que esse último. 

Com Tyresse Gibson como um agente do FBI que não faz p... nenhuma e uma pontinha de Michael Keaton que aparece para anunciar que vem mais Morbius por aí.

Boa Sessão Pipoca pra você.

Nota 6.0 de 10
IMDb: 5.1


sábado, 11 de junho de 2022

Uma Noite com A Família Blacks 2: O Perigo Mora ao Lado (The House Next Door) - USA 2022 nota 6,0

Carl Black (Mike Epps), escreve um livro, contando como sobreviveu à Noite da Purgação (ver "Uma Noite Com A Família Blacks" de 2016) e ganha uma boa grana.

Mas...

Acaba gastando tudo mais rápido do que rappers com prostitutas, como diz sua esposa Lorena (Zulay Henao) no começo do filme.

Agora eles estão de volta à casa em que moravam antes de terem ido para Beverly Hills e ele está tentando escrever outro livro, mas a inspiração não vem.

O que vem mesmo são moradores muito estranhos que se mudam para a casa vizinha, e passam a agir como se fossem vampiros.

E lá vai o senhor Black enfrentar criaturas das trevas, auxiliado pelo seu cunhado folgadão Cronut (Lil Duval), sua filha aborrecente Allie (Bresha Webb) e o namorado dela, que vive caindo, pois agora é obrigado a andar de muletas. Pra ajudar, sua esposa é o retrato fiel de um amor do passado do negão avampirado (Katt Williams). Por uns instantes eu pensei “o que Lakeith Stanfield está fazendo num filme desses?¨.

Algumas sequências hilárias, com piadas politicamente incorretas, como a cena em que Carl discute com seu vizinho veterano de guerra que vive numa cadeira de rodas e tem uma esposa gostosa, e quando ele constrange a própria filha, dizendo para o "doutor" que nela só ia entrar absorvente. E as idiotices e palhaçadas de sempre, a exemplo do primeiro filme.

Divertido até o começo da segunda parte, quando o diretor Deon Taylor, que aparenta ainda ter muito o que aprender, perde o ritmo e o filme entra numa marcha lenta, até o seu final.

Ótimo até a metade, depois disso... fué fué fué...

Mas valeu pela primeira parte.

Já fazia um tempinho que eu não ria tanto.

Com Danny Trejo (sempre ele) e Snoop Dogg (idem).

Nota 6.0 de 10
IMDb: 3.8


Um Crime Americano (An American Crime) – USA 2007 nota 6,2

Filme sobre cativeiro, baseado em história verídica, acontecida no ano de 1965 em Indianápolis no Estado de Indiana.

Hellen Page é Sylvia, a garota que acaba mantida em cativeiro por uma cuidadora (?) meio demente Catherine Keener, que decide castigar a menina, deixada junto com a irmã aos seus cuidados, enquanto os pais viajavam junto com um Parques de Diversões vendendo Pretzels e Maçãs do Amor.

É daqueles filmes que dá raiva, de ver tanta coisa conspirando contra a garota, parece que tudo dá errado pra ela e a sua resignação acabou ajudando para que a história desse no que deu.

Até entendo, que era uma época em que as crianças respeitavam e temiam os mais velhos, mas é um tipo de enredo que não me atrai. Acabei vendo o filme porque foi apontado como um dos mais chocantes filmes sobre cativeiro e fiquei curioso.

Valeu a experiência, mas não recomendo, a não ser que você goste mesmo do tema. 

Hellen Page estava com vinte anos na ocasião, mas parecia bem mais nova, ideal para o papel.

James Franco tem a sua participação e uma curiosidade: Scott Eastwood aparece em algumas cenas, mas como pode se conferir nos créditos, seu nome ainda era Scott Reeves. Acho que no começo, ele não queria fama às custas do pai famoso, mas como não estava dando muito certo...

Nota 6.3 de 10
IMDb: 7.4


terça-feira, 7 de junho de 2022

Imperdoável (The Unforgiveble) – USA 2021 nota 6,5

Apesar do elenco milionário, a diretora alemã Nora Fingscheidt, não se saiu tão bem quanto no seu “Transtorno Explosivo de 2019”, filme premiado com Helen Zengel, aquela atriz mirim que faz dupla com Tom Cruise no filme “Relatos do Mundo” de 2020.

Para quem não conhece "Transtorno Explosivo" foi o filme que carimbou o passaporte da diretora para atuar nos States.

Ruth (Sandra Bullock), sai da cadeia depois de um longo período, em que cumpriu pena pelo assassinato do Xerife da cidade em que vivia.

Agora ela tenta de reintegrar à sociedade, monitorada pelo seu agente da condicional, ao mesmo tempo em que procura reencontrar a irmã, que era só uma criança na época do crime.

O irritante clichê de mostrar ocorridos pela metade e ficar guardando o restante da cena para o final, para dar a impressão de mistério, ou suspense, ou seja lá o que for, estraga um pouco a experiência de acompanhar a trajetória e as dificuldades da ex-condenada em se adaptar e esse lado da história acaba ficando ali, como uma rêmora grudada no tubarão.

Sandra Bullock se sai bem, apesar de ter passado vinte anos na prisão e sair de lá com a mesma cara.

A garota Katherine não se lembra de nada (nem que tinha uma irmã), apesar de estar com cinco anos quando ocorreu a tragédia.

E Steve (Will Pullen), só acorda pra vida, depois de uma única frase dita por Ruth e mesmo assim, acorda pra fazer m...

Isso, fora outras abobrinhas roteirísticas desnecessárias e sem sentido, como por exemplo, por que ela não falou a verdade?

Para coroar, um final xôxo e sem o merecido impacto.

Mesmo assim, é um filme simpático com belas tomadas de câmera, o que faz com que em nenhum momento, se torne desagradável de assistir.

Com Joe Bernthal (muito requisitado, depois do seu sucesso em “Walking Dead”), Rob Morgan de "Não Olhe Para Cima", Vincent D’Onofrio (saindo da sua zona de conforto e fazendo papel de bonzinho), Viola Davis (meio perdida, sem ter muito o que fazer) e Richard Thomas (o John Boy dos “Waltons", aquela série sem graça dos anos 70).

Filme para ver e esquecer logo em seguida.

Nota 6.5 de 10
IMDb: 7.1

Silêncio na Floresta (The Woods) Minissérie baseada em livro de Harlan Coben - Polônia 2020 nota 6,0

Mais uma adaptação da Netflix para as telinhas, de um livro de sucesso, escrito pelo fenomenal Harlan Coben.

Para não fugir à regra, a série é muito inferior ao livro.

Isso porque os roteiristas parecem não entender muito bem do assunto e ficam querendo aparecer mais do que a história original, criando invencionices sem sentido e deixando de mostrar muita coisa boa que existe no livro.

Grupo de quatro jovens, duas meninas e dois garotos desaparecem certa noite em um acampamento.

Nada fica muito claro (propositalmente, para se manter o suspense), mas dois dos jovens são encontrados logo e o outro casal desaparece mesmo, até que vinte anos depois, um deles aparece assassinado.

O promotor Pavel, que era irmão da moça desaparecida e que nunca desistiu de procurar a irmã, pega esse fio da meada e vai destrinchando uma rede de mentiras, pistas falsas e acobertamentos, até chegar na conclusão final, quando todos vamos saber o que de fato aconteceu naquela noite.

É bem o estilo Coben mesmo, só que são seis episódios muito mal desenvolvidos pelos diretores, deixando a trama confusa e sem se preocupar muito em agradar o público. Passa a impressão, de que a minissérie foi editada numa linha de montagem, em que cada um coloca uma peça, se importando apenas que o produto saia montado no final.

Só vale a pena porque é Harlan Coben, tirando isso...

Nota 6.0 de 10
IMDb: 6.6


O Gênio e o Louco (The Professor and The Madman) - USA 2019 nota 7,4

Belíssimo filme do diretor iraniano Farhad Safinia, que eu nunca vi mais gordo. É baseado em fatos históricos e trata do início da feitura, edição e publicação do famoso dicionário Oxford da língua inglesa.

Mel Gibson é James Murray o homem que deu o pontapé inicial na montagem do dicionário, apesar de não ter nenhuma formação oficial, o cara falava umas dez línguas e tinha noção de outras tantas, inclusive Latim e Aramaico, tudo aprendido autodidaticamente.

Sean Pen, é William Chester Minour um dos milhares de colaboradores com um detalhe: se encontra em uma prisão manicômio, após ter cometido um assassinato, fruto de sua mente perturbada.

Juntos, eles vão viver as dificuldades, lutar contra o preconceito e desenvolver uma amizade que ultrapassou todas as barreiras impostas pela sociedade e o padrão Oxfordiano.

Falando assim o filme parece chato, mas não é. É uma obra belíssima, que merece ser vista e apreciada.

Com Natalie Dormer de Game of Thrones, o sempre discreto e eficiente Eddie Arsan e Steve Coogan.

Grande filme.

Nota 7.4 de 10
IMDb: 7.2

O Pacificador (Pacemaker) 1ª Temporada - USA 2022 nota 7,4

De tanto eu falar que o John Cena era muito feio pra fazer papel principal em um filme, surge esse “Pacificador”, série baseada no personagem criado por Bob Layton e Dick Giordano em 1966 e que surgiu nas telonas em Esquadrão Suicida.

Grupo de agentes, liderados por Clemson Murn (Chukwudi Iwuji), é convocado para combater as “Borboletas”, raça alienígena que vem se instalando em corpos de humanos para preparar uma invasão ao nosso planeta, já que os recursos naturais do planeta deles, estão se esgotando.

Acho que já vi isso em alguns filmes...

Mas tudo não passa de uma desculpa para mostrar um grupo cheio de esquisitices, sendo o protagonista, o mais apalermado de todos.

Piadinhas sexuais, bizarrices, palhaçadas, situações sem muita noção, uma águia e um herói agregado, tudo apenas para divertir, já que o tema principal (o combate aos aliens), acaba se tornando a trama coadjuvante da história.

James Gunn (Esquadrão Suicida e Guardiões da Galaxya), fez uma divertida brincadeira, relembrando suas origens: roteiros para os desenhos do Scooby Doo

Relaxe e divirta-se. A abertura já dá uma dica do que vem pela frente.

Com Robert Patrick, o exterminador de cristal líquido.  

Nota 7.4 de 10
IMDb: 8.4


Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...