Apesar do super elenco que ainda tem Nicole Kidman, Ethan Hawk, Willem Dafoe, Ingvar Sigurdsson de “Lamb” e a participação da cantora Björk, o filme é uma mistureba de situações que caminham para um lado, depois para o outro e não chega a lugar nenhum.
Quem espera um roteiro consistente de mão única, vai ficar se perguntando que raio de história é essa que o diretor está querendo contar.
O príncipe Amlet (Scarsgard), ainda menino, se manda pro mundo, depois de presenciar o assassinato do seu pai e a sua mãe ser subjugada pelo assassino. Depois de alguns anos, já adulto, virado num monstrão bombado, e um matador que não tem dó e nem piedade, ele se disfarça de escravo e dá um jeitinho de voltar anonimamente ao seu reino para vingar a morte do seu pai e libertar a sua mãe.
Acontece que as coisas saem um pouco do controle (dele e do diretor), pois além de algumas incoerências na história ele (o diretor), não se decide se o filme é sobre vingança, bruxaria ou Terror Gore, porque são baldes de sangue sendo derramados em algumas cenas ultra violentas, que não se encaixam muito bem na história.
Entendo que o estilo agrada a muitos aficionados, mas o que me incomodou mesmo, foi ver um filme de 2h16’ de duração, sem um objetivo claro.
Ainda assim, é uma obra visualmente caprichada. Alexander Scarsgard de “O Diabo de Cada Dia”, dá conta do seu papel e Anya Taylor-Joy não pipoca. A menina é muito boa.
Se você gosta do gênero, vale uma espiada.
Nota 6.8 de 10
IMDb:
Nenhum comentário:
Postar um comentário