Mas o filme se passa numa época em que as autoridades não davam a menor bola para isso, então...
É sim, mais um filme denunciando o sofrimento de um povo negro desprotegido, sendo massacrado pelo homem branco, raça que se julgava (e até hoje, muitos se julgam) melhores, baseados na crença histórica da superioridade de sua etnia.
Um evento quase acidental, provoca uma carnificina, causado por Eddy (Calvan Mulvey), um oficial mal preparado e com cócegas no indicador.
Outro soldado Travis (Simon Baker “O Mentalista”), é o oficial de bom coração que procura agir com justiça, mas acaba metendo os pés pelas mãos e também comete alguns errinhos.
Doze anos depois, as consequências dos atos impensados de Eddy, cobram os seus autores, deflagrando uma guerra entre os dois grupos, numa terra sem lei, nas caatingas australianas.
O longa não traz nada de novo ou de inédito, e nem tem uma história surpreendente. É um filminho frio e corriqueiro (não estou querendo tirar a importância do que ele representa), mas é algo que já foi amplamente explorado e por conta de sua mediocridade, não tem fôlego para manter o interesse.
Fui até o final, porque as belas paisagens salvam o espetáculo.
Só isso. Melhor deixar pra lá
Nota 6.0 de 10
IMDb: 6.5
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