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sábado, 31 de dezembro de 2022

Wendell & Wild) – USA 2022, nota 6,0

Garota órfã desordeira é enviada para uma escola correcional e descobre que é uma “Donzela do Inferno”, uma espécie de bruxa, com um limitado acervo de poderes.

Inconformada com o que aconteceu com seus pais, inicia meio sem querer, um contato com “as profundezas” e de lá surgirão Wendell e Wild, dois demônios malandros e trapalhões que vão ajuda-la a esclarecer um crime, ocorrido na cidade em um passado recente e de quebra, evitar que uma iminente tragédia acabe de vez com a sobrevivência da população do lugar.

É mais ou menos isso...

Roteiro confuso co-escrito por Jordan Peele, que também faz a voz de Wendell

Ving Rhames, com seu vozeirão faz o demônio mor das profundezas e Ângela Basset (Pantera Negra), faz a voz da irmã Hellen, uma “Donzela” mais velha.

Me cansou os “rosnados” da Kat, mas isso é coisa minha, em relação ao filme, história e desenrolar, não achei nada demais, apenas uma animaçãozinha sem maiores atrativos, contando uma história inventada pelo roteirista Henry Selick em parceria com um tal de Clay McLeod Chapman.

Não assisti com muito entusiasmo, pelo histórico do diretor, eu esperava mais e já nos primeiros 15 minutos percebi que o filme não ia ultrapassar a fronteira da mediocridade, pois o visual confuso, aliado ao roteiro um tanto obscuro, deixa a gente meio perdido no meio de uma parafernália de informações.

Não recomendo para adultos e nem para crianças.

Os canais de streaming estão cheios de coisa melhores pra se ver.

O diretor Henry Selick, dirigiu “O Estranho Mundo de Jack” em 1993 e “Coraline e o Mundo Secreto” em 2009, esses sim valem a pena serem vistos e reprisados.


Os Banshees de Inisherin (The Banshees of Inisherin) - USA 2022, nota 7,4

Colm Doherty (Brendan Gleason) e Padraic Sullebháin (Collin Farrel) são amigos, vivendo em Inisherin, o povoado de uma minúscula ilha no norte da Irlanda.

Certo dia, Colm, inexplicavelmente deixa de falar com Padraic e pede para que ele não mais lhe dirija a palavra. A desavença vai gerar pequenas consequências no início, mas as coisas evoluem rapidamente a um nível difícil de se imaginar.

A irmã de Padraic, Siobhán (Kerry Condon) e o garoto Dominic (Barry Keogan) – para mim, o personagem mais simpático do filme - completam o grupo principal.

É um filme de aparente simplicidade, com meia dúzia de personagens e uma trama que parece bobinha, mas que não sai da cabeça da gente.

Não deixem de ver.

Collin Farrel e Brendan Gleason, já tinham trabalhado juntos em “Na Mira do Chefe” de 2008, outro ótimo filme do mesmo diretor, Martin McDonagh, que inclusive levou um Oscar por “Três Anúncios para um Crime” de 2017 com a ultra oscarizada Frances McDormand no papel principal.

O cara tem o dom de imbuir um olhar cômico sobre o drama e a tragédia e para mim, já se tornou um diretor que é referência de coisa boa.

Ôlho nele.

Nota 7,4 de 10 => IMDb: 7.9


Noite Infeliz (Violent Night) – USA 2022, nota 7,0

Esse vai direto pra lista de filmes de Natal fora da caixinha e por isso mesmo é muito bom.

Depois de Mel Gibson interpretar um Papai Noel fodão em "Entre Armas e Brinquedos" de 2020, agora é a vez de David Harbor vestir o gorro e o casacão vermelho e se meter a John McClane, num filme que mistura muito de “Duro de Matar” com pitadas de “Esqueceram de Mim”, dois filmes natalinos para se assistir e reassistir.

Violento, politicamente incorreto, com um Papai Noel beberrão, preguiçoso e que vive ameaçando suas renas, o “bom velhinho” se vê numa situação complicada no meio de um assalto com reféns (incluindo crianças), numa mansão.

A princípio ele só quer mesmo entregar os presentes e dar o fora dali, mas o dever acima de tudo o chama e ele vai acabar dando e levando porrada, facada, tiro e marretada, e mandando muito marginal para a terra do nunca (nunca mais),

O filme conta com a participação do bom John Leguisamo e a aparição de Beverly D’Angelo, depois de um bom tempo afastada das telas.

Filme violento, sangrento, divertido e bem bolado, bom para se assistir em qualquer época do ano.

Se as crianças estiverem na sala, já vai logo avisando: Este não é um filmezinho mimimi de Natal, se preparem para ver o sangue esguichar.

Tommy Wirkola dirigiu "Onde Está a Segunda?" em 2017.

Filmão.

Nota 7.0 de 10 => IMDb: 6.8


Abracadabra 2 (Hocus Pocus 2) – USA 2022, nota 6,2

As irmãs Sanderson estão de volta à Salem nos dias atuais, depois que um feitiço despretensioso as traz de volta depois de terem sidos executadas no século 27, ressuscitadas em 1993 e novamente mandadas de volta para o além.

Sequência de “Abracadabra” de 1993, uma Sessão da Tarde caprichada com a ótima Bette Midler cheia de energia aos seus 77 anos de idade. A mulher canta muito melhor do que muitas musas pop que estão por aí e ainda interpreta muito melhor também, com aquele olhar que parece fogo.

Completando o trio, as mesmas "moçoilas" do primeiro filme: Sarah Jessica Parker e Kathy Najimy.

Interessante a presença do mesmo Doug Jones, como Billy Butcherson, o “namorado” que não era.

Apesar de bobinho, o filme é curto e intenso, a ação não para e por isso mesmo, não cansa. Ótimo programa para um sábado chuvoso depois do almoço.

Nota 6.2 de 10 => IMDb: 6.0


X: A Marca da Morte (X) – USA 2022, nota 6,6

Produtor ambicioso reúne equipe de ator, atrizes e cinegrafistas e resolve fazer um filme pornô em uma fazenda.

O que ele e nem ninguém esperava, é que os donos do lugar, um casal de velhos, que não são exatamente uns amores de pessoas, vão se incomodar com o assunto e a coisa vai se complicar para o lado deles, como se já não bastasse as picuinhas resultantes dos egos inflamados das duas “atrizes”.

A ação se passa em 1979 e vai funcionar melhor para os saudosistas dos filmes de terror da época, inclusive, lembra bastante “Sexta feira 13”, que arrebatou uma legião de fãs mesclando sexo e sangue. 

Com Mia Goth de “Suspíria: A Dança do Medo” e Jenna Ortega a Wednesday, ou se preferir, "Wandinha".

Eu gostei, tem uma cena nojenta dos dois velhos na cama, mas o tiro da velha no final, é impagável.

Nota 6.8 de 10 => IMDb: 6.6


domingo, 25 de dezembro de 2022

À Procura da Vingança (Seraphim Falls) – USA 2006, nota 6,5



Pierce Brosnan (que há poucos anos tinha encerrado seus trabalhos como agente secreto de Sua Majestade) e Liam Neeson (que à pouco havia participado de “Batman Begins” e estava prestes a emplacar seu primeiro filme de matador fodão “Busca Implacável” de 2008). Dois super astros num western que não passa do razoável.
Uma pena.
Tem elenco, boas locações, um motivo plausível (que será contado no decorrer do filme e algumas boas ideias), mas nem tudo pode ser perfeito, nem tudo pode ser bacana, como em “The Unforgiven” do Eastwood, então o jeito é se conformar e curtir esse roadmovie a cavalo, ou seria um horsemovie? Desculpem...

Liam Nesson, é o coronel Carver do exército sulista que persegue incansavelmente o capitão confederado Gideon, Brosnan.

Carver quer se vingar de algo acontecido no final da guerra civil e vem acompanhado de três pistoleiros contratados por ele, mas os caras não são exatamente a elite da profissão. O filme se passa em 1869, ou seja, quase quatro anos depois do fim da guerra.

Participação no finalzinho de Angélica Huston, filha do grande John Huston, um diretor que sabia como poucos fazer um filme de FarWest. Este não foi dirigido por ele e portanto, ficou devendo.

Mas se você curte o gênero, dá uma chance, os dois astros (apesar de canastrões), valem a pena.

Nota 6.5 de 10 => IMDb: 6.6


The Old Man 1ª Temporada (USA 2022), nota 6,9


Jeff Bridges é o “Old Man” do título, um ex-agente que se aposentou após algumas missões não oficiais em terras estrangeiras.

Uma treta do passado, resolve aporrinhá-lo depois de 30 anos e agora ele tem que sobreviver a uma caçada de vida ou morte, perseguido por um inimigo poderoso e por seus próprios colegas da agência, pois não é do interesse de ninguém que ele continue respirando, sabendo tudo o que ele sabe.

John Litgow, seu mentor do passado,  é o seu maior perseguidor e além de enviar assassinos mercenários para caçá-lo, ainda vive à procura da sua filha, para obriga-lo a mostrar as caras.

A série tem algumas reviravoltas, uma boa história, mas falta punch.

Acho que um pouco mais de  ação e suspense daria um outro clima na história e se algumas bobeirinhas tivessem sido deixadas de lado (como arrastar desnecessariamente uma civil numa fuga), ia dar mais "liberdade" de ação ao nosso "herói".

É bom, mas podia ser melhor.

Não entendi o final. Ou melhor, não entendi a necessidade de uma segunda temporada, pois não vejo história para isso, mas sabem como são os roteiristas. Só espero que não estraguem tudo.

Nota 6.9 de 10 => IMDb: 7.7


Vesper - França 2022, nota 6,0

Filme futurista com cara de pós colapso ecossistêmico, diferente e cheio de detalhes criativos e interessantes. Vesper é uma adolescente bio-hacking amadora, que cuida do pai paralisado morando numa floresta lamacenta e lutando para sobreviver.

A tecnologia é orgânica, o que parece estar se tornando uma tendência, já que “Crimes do Futuro” de David Cronenberg, explora o mesmo tema (veja nossa crítica aqui mesmo).

Com o pai incapacitado que não sai da cama, não fala e nem se mexe, a não ser com a ajuda de um drone remotamente adaptado a ele, ela vive evitando o tio (Eddie Marsan), seu vizinho, um sujeito cruel que tem uma prole de crianças daninhas sob o seu domínio e quer leva-la para viver com ele.

Tudo é pobreza e miséria. Eles vivem em barracos, a moda é o maltrapilho e a comida mais popular é uma mistura de larvas acrescentadas a uma gororoba que aparenta ser uma sopa pastosa de mandioca, misturada com catchup.

A queda de uma nave, pertencente a cidadãos privilegiados moradores da “Cidadela” (um lugar proibido para os plebeus), vai trazer a descoberta de um segredo, muita encrenca e mais desavenças no lugar.

Achei interessante, mas sem um propósito definido, o filme apenas conta uma passagem entre os moradores passa a bola do desfecho para a imaginação do espectador.

Não é ruim nem é bom, apenas interessante e com uma bela direção de arte na criação dos cenários, mas parece um conto de fadas para adultos, mas sem fadas.

Nota 6.0 de 10 => IMDb: 6.0


22 Milhas (Miles 22) - USA 2018, nota 6,9

Bom filme de ação com Mark Wahlberg.

Ele é um integrante de elite de uma equipe tática especialmente treinada para atuar em missões em que os USA não podem ou não querem assumir a autoria (aquela velha história).

O chefão no controle da missão é John Malkovich e a equipe ainda tem no elenco Lauren Cohan, a Maggie de Walking Dead.

Muita ação e tiroteio pelas ruas de uma cidadezinha lá pelas bandas do leste asiático.

O trabalho é tirar um importante dedo-duro do país e por isso tem dezenas de atiradores feios e mal encarados tentando matar o cara.

22 milhas é a distância entre a embaixada dos USA e o aeroporto clandestino onde o "bacana" vai ser embarcado.

Não ligue para os furos do roteiro, algumas bobeiras (destaque para a menina que fica na porta do apartamento assistindo a peleja depois de uma explosão de granada e pipoco calibre 45 pra todo lado), aguente a falação egocêntrica do herói e divirta-se com as cenas de ação.

Tem bastante.

Participação do Iko Uwais ("artista marcial" indonésio de “Operação Invasão”. O cara, que vinha fazendo um filme de porradaria atrás do outro, ultimamente resolveu tirar um descanso, porque deu uma sumida.

Nota 6.9 de 10 => IMDb: 6.1


Primal 2ª Temporada - USA 2022 nota 8,0

Continuação da série mágica criada por Genndy Tartakovsky, de "O Laboratório de Dexter".

Inicia-se exatamente onde terminou a primeira temporada, quando Mira é sequestrada por uma tribo de estranhos em levada em um navio.

O homem (no início de sua evolução) e seu amigo jurássico (próximo da extinção – adoro aquele bicho), embarcam então numa aventura mar adentro, na tentativa de encontrar e resgatar a moça.

Acontece que eles são criaturas que nada conhecem além de sua vida simples em terra firme e agora vão conhecer outras civilizações, onde terão que enfrentar perigos que nunca imaginaram existir, monstros, guerras e gente da pior espécie.

A exemplo da primeira temporada, os episódios duram em torno de 20 minutos cada, e a série é simplesmente viciante, porém esta segunda temporada está muito mais tensa, surpreendente e imprevisível (acho que isso é pleonasmo também) do que a primeira temporada.

Uma única ressalva: Aquele final... Pô, Genndy...

Não deixe de ver.

Nota 8.4 de 10 => IMDb: 8.7


Viver a Vida (Vivre Sa Vie) - França 1962 nota 6,9

Clássico em preto e branco de Jean Luc Godard, cineasta da Belle Époque contemporânea francesa, reverenciado pela crítica e volta e meia citado em filmes, livros, peças de teatro e sempre que alguém quer citar cinema de arte (como em “Eduardo e Mônica” do Legião Urbana”).

O filme mostra o cotidiano de uma bela funcionária de uma livraria parisiense que vive tentando decolar na carreira de atriz e como a coisa está difícil (para trabalhar como atriz e também para comer), passa a se “interessar” pelo mundo da prostituição.

Não há muito o que dizer, pois Godard é Godard, é singular, é único (acho que cometi um pleonasmo), e seu cinema é inconfundível.

Se você curte os clássicos, já deve ter visto pelo menos um filme de Godard. Este não é uma obra prima, mas vale a pena conhecer.

Curtinho: 1h23’

Nota 6,9 de 10 => IMDb: 7.3


Homens de Ouro (Gli Uomini d’Oro) – Itália 2022 nota 5,0

Filme italiano de assalto, um tema que sempre atrai bastante, dado o sucesso de outros tantos filmes e séries sobre o assunto: “Um Dia de Cão”, “O Golpe Perfeito”, “O Roubo do Século”, “Assalto ao Trem Pagador”, a trilogia de “Onze Homes e Um Segredo”, “La Casa de Papel” e tantos e tantos outros.

Acontece que às vezes damos com os burros n’agua, como diriam os mais velhos, porque acontece de toparmos com certos filmes sem qualidade, sem originalidade e sem criatividade, como este de que estamos falando.

Motorista de carro forte, numa dipindura de dar dó, combina com um amigo de trocar um lote de dinheiro por papel picado numa coleta de sexta-feira,, já que tudo que eles transportam é embalado em malotes e ninguém confere nos finais de semana. Acontece que há um copiloto que precisa ser incluído no plano e o sujeito, que a princípio não quer saber da história, acaba topando por justos trinta por cento do total.

Acontece que a natureza humana os torna ambiciosos e mesquinhos, e como diz o ditado popular: "Quem tudo quer, tudo perde", ou alguma coisa parecida.

Em tom de comédia, o filme (que se baseia numa história real), não empolga, não faz dar risada, não tem suspense e nem um final razoável. E para ajudar, os personagens não tem um pingo de graça. É pura perda de tempo. Eu já perdi o meu, não perca o seu.

Nota 5.0 de 10 => IMDb: 6.2

O Alfaiate (The Outfit) – USA 2022 nota 7,6

Em formato de teatro filmado, com o excelente Mark Rylance (Oscar de Coadjuvante por “A Ponte dos Espiões”) e dirigido por Graham Moore (roteirista de “O Jogo da Imitação”), é uma história de mafiosos da velha Chicago dos anos 1930.

Leonard (Rylance), é o Alfaiate do título, um inglês tranquilo que se dedica a atender bem seus clientes, caprichando nos ternos que ele cria como verdadeiras obras de arte, auxiliado pela sua assistente Mable (Zoey Deutch de “Zumbilândia”).

Sua clientela é diferenciada e entre outros, ele atende um dos chefões do crime do bairro. Só que Leonard não é exatamente a pessoa que todos conhecem, e envolvido involuntariamente numa situação de extremo perigo, vai precisar de toda sua imaginação, criatividade e sangue frio para safar-se, a ele e à sua assistente de se tornarem "arquivo queimado".

Ótimo filme, curto e de intenso volume dramático, com muito suspense e deliciosamente recheado de pequenas surpresas. É daqueles filmes que mantém a gente grudado na tela do começo ao fim.

Não deixe de ver.

Com Dylan O'Brien (Maze Runner).

Nota 7.1 de 10 => IMDb: 7.6


domingo, 4 de dezembro de 2022

Halo 1ª Temporada – USA 2022 nota 7,7

Baseado no game homônimo e produzido por Steven Spielberg, é uma série futurista sobre uma colônia de humanos habitantes do planeta Reach, em guerra contra inimigos alienígenas chamados Covenants. Um artefato poderosíssimo encontrado no planeta Madrigal, está em jogo e o líder de uma tropa melhorada cientificamente, Master Chief (Pablo Shreiber, perfeito no papel), descobre que tem uma conexão com o apetrecho que pode fazer com que a relíquia os ajude a vencer a guerra.
Em meio a isso, muita disputa interna entre escalões hierárquicos e segredos do passado dos soldados que foram melhorados geneticamente pela doutora Catherine Halsey (Natascha McElhone).
E para dar mais uma pitada de dramaticidade no roteiro, Kwan Ha (Yerin Ha), uma garota sobrevivente de Madrigal decide se rebelar contra os que se apoderaram do seu planeta.

História enxuta, sem muita frescura e bem dirigida por Jonhatan Liebsman (Tartarugas Ninja). Agradável e cheia de tramas paralelas ao foco principal que é a guerra. Tudo na medida certa, sem exageros e nem muita enrolação.

Com Booken Woodbine e Burn Goman. Destaque para a bela Kate Kennedy como Kai-125.

Vale bem a pena.

Nota 7.7 de 10 => IMDb: 7.3


O Vigia (Storozoh) – Russia 2019 nota 5,1

Filme russo sobre um homem solitário Vlad (Youriy Bykov de “Durak”), que trabalha de vigia num sanatório desativado. Certo dia ele recebe a visita de alguns hóspedes indesejáveis e inconvenientes, um casal que não se bica e ainda parece estar fugindo de alguns malfeitores.

Mas acontece que o próprio vigia também tem um passado obscuro e seus fantasmas também resolvem aparecer para assombrá-lo.

Acho que até daria um bom filme, se não fosse a sonolência do diretor e a preguiça dos roteiristas em dar um pouco de vida aos 1h43’ de projeção.

No final ficamos com a sensação de termos assistido um jogo amistoso entre dois times da série "D" em que a partida terminou empatada, pois apesar do elenco de bons atores e uma direção certinha, o filme é um senhor cozimento de galo, empesteado de papo furado, sem emoção, sem suspense, sem nada. Filme mais frio do que a temperatura do lugar em foi filmado, só neve caindo lá fora e mais nada. Uma grande perda de tempo e de dinheiro na conta da companhia de energia elétrica.

Passe longe.

Nota 5.1 de 10 => IMDb: 6.2


Os Escolhidos (Dark Skies) - USA 2013 nota 5,0

Filminho de terror mecretefe baseado numa teoria absurda de que Aliens estão vivendo entre nós e sem qualquer razão aparente, escolhem uma família para azucrinar, azucrinar e azucrinar, para mais tarde levar um dos familiares embora, para onde, ninguém sabe, pois a teoria além de absurda é incompleta, sem pé nem cabeça e ainda por cima, plagia descaradamente “Poltergheist”.

Aqui, uma família de quatro pessoas, pai, mãe e dois garotos, começam a viver experiências assustadoras dentro de casa, como se já não bastassem seus problemas do cotidiano: falta de dinheiro, desemprego, hipoteca da casa, etc...

O filme de 1h37’ só vale mesmo pelo clima de suspense até bem trabalhado, embora se escorando no velho e desgastado clichê de que ninguém acredita na história do infeliz contatado e ficam considerando a vítima maluca, até que o demônio, o alien ou a alma penada, resolva se mostrar pra galera toda.

Tem participação do bom e velho J. K. Simmons, mas é muito pouco para que o filmeco valha a pena.

Fuja! Tem coisa melhor pra se ver nos canais de streaming, é só procurar um pouquinho.

Nota 5.0 de 10 => IMDb: 6.3


A Queda (Fall) – USA 2022 nota 7,0

Filme vertiginoso capaz de fazer os acrófobos mais cagões terem exsudação acelerada, palpitações a 200 b/m e quem sabe, com alguma sorte, um infarto.

Uma youtuber (Hunter) convida sua amiga (Becky), que está vivendo uma fase de baixo astral, para escalar uma torre de rádio abandonada no meio do deserto. As duas garotas tem experiência em escaladas, mas são um tanto imprudentes e meio amalucadas, como pode-se comprovar durante o filme.

A torre, inspirada na famosa Torre de Rádio KXTV/KOVR, instalada em Walnut Grove, na Califórnia, tem 600 metros de altura e está desativada.

É claro que vai dar m... e as moçoilas vão ficar numa situação apavorante. Apavorante para elas que já convivem com a altura, agora imaginem alguém que foge de lugares altos que nem eu.

Não fique se perguntando por que elas não levaram um pessoal de apoio, ou por que não contrataram um engenheiro para analisar a porcaria da torre, ou ainda, por que não levaram uma equipe de filmagem, ou melhor, por que não avisaram uma emissora de TV?

E também não se perguntem por que elas não leram o horóscopo antes de escolher o dia pra escalar, porque haja urucubaca... aposto que qualquer astrólogo por mais picareta que seja, ia dizer pra elas mudarem de ideia, porque definitivamente os astros deviam estar descaradamente a fim de ferrar com as duas. É tanta ziquizira que haja patuá, meu pai de santo...

Então, como eu estava dizendo, não liga pra esses detalhezinhos insignificantes e curta o filme.

Eu curti, fiquei com verdadeiro pavor de torres enferrujadas, se souber de alguma, não passo nem perto, ou melhor, nem longe.

Presença do “Negan” Jeffrey Dean Morgan, que ganhou um dinheirinho fácil, pois não teve muito o que fazer.

Nota 7.0 de 10 => IMDb: 6.4


Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...