O filme deve ter custado uma mixaria, pois se passa praticamente dentro de um alvo móvel, em que um integrante da máfia do tráfico de drogas, Budge (Moe Danford), tem a oportunidade de ganhar um bom dinheiro, sair do submundo e se dedicar à sua paixão: uma oficina para personalizar carros. Para isso, precisa vender um carregamento que caiu de paraquedas (força de expressão) nas suas mãos, mas ele vai enfrentar perrengues e mais perrengues devido a ser um puta de um azarado e ficará rodando pela cidade tentando resolver turbulências e chegar no ponto de encontro da entrega, no tempo combinado com um cliente de maus bofes.
A história se passa em tempo real (ao que se refere o título em português) e tem várias reviravoltas, algumas são esclarecidas, outras ficam implícitas, porque os roteiristas estavam numa bela de uma inhaca e não estavam a fim de explicar muito bem as coisas. Pelo menos é isso que dá a entender.
Por outro lado, é legal acompanhar o decorrer dos acontecimentos, a lealdade do sujeito com os companheiros e a namorada, e a sua firme convicção em manter o código de honra, mesmo estando entre assassinos.
Serve pra passar um tempinho, mas como eu disse é um filmeco.
Com a atriz portuguesa Joana Ribeiro e Stephen Rea (que só entra com a voz), ele foi o protagonista de “Traídos Pelo Desejo”, filme de 1992, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original para Neil Jordan.
Nota 6,0 de 10 => IMDb: 5.7
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