Não chega a ser um terror, é um filme brutal, de um suspense que acaba deixando a gente horrorizado com a violência quase implícita visualmente, mas explícita no sentido figurado, alusivo, emblemático.
Grupo de mulheres, liderado por uma professora infantil (Stefanie Estes), se reúne para uma abordagem a assuntos ligados à ideia de hegemonia de racial, intolerância, xenofobia, preconceito, racismo, etc...
A reunião acaba se tornando uma ação conjunta, quando resolvem dar uma lição em uma dupla de irmãs que tem um passado tumultuado com uma delas.
Como muitos já disseram, o filme incomoda e deixa a gente desconfortável em boa parte dele. A câmera nervosa da diretora ajuda, apesar de irritar um pouco, é como se estivéssemos assistindo um reality como “REC” ou “A Bruxa de Blair”. Talvez ela esteja homenageando Glauber Rocha, o criador do lema: “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”.
No final, a gente sabe que assistiu um filminho barato, sem maiores qualidades a não ser a capacidade de chocar. Em alguns momentos, parece um arame farpado rasgando a alma. Lembra um pouco “Martires” (o original francês, porque a versão americana é uma danação cinematográfica) e “Violência Gratuita”, um pouco mais, mas só lembra.
Nota 5.9 de 10 => IMDb: 6.3
Nenhum comentário:
Postar um comentário