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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Sombra Lunar (Shadow of The Moon)

USA 2020
Pessoas começam a morrer de uma hemorragia terrível. Do nada começam a sangrar pelo nariz, olhos e ouvidos e em poucos segundos, já eram.
O policial Locke (Boyd Holbrook) de “Predador 2018” e “Narcos”, e seu companheiro Madoxx (Bokeem Woodbine) de “Queen & Slim”, começam a investigar a possibilidade de estarem lidando com um serial Killer que usa um apetrecho para injetar algum tipo de vírus nas vítimas. 
O tenente Holt (Michael C. Hall), o “Dexter”, a princípio acha que seus homens estão viajando na maionese, mas aos poucos começa a comprar a ideia. 
Aos poucos eles vão descobrir que por traz dos assassinatos tem muito mais coisas do que parece, inclusive a possibilidade de o assassino ou assassina ser um viajante do tempo. 
O filme tem uma premissa fantástica e segura firme na primeira metade, pena que do meio para o final a salsicha começa a escorregar do cachorro-quente até cair no chão. Nem a boa surpresa no final salva.
O diretor Jim Mickle tem como maior mérito o roteiro de “Stake Land – Amanhecer Violento” de 2010.
Como diretor não está muito bem nas paradas.
Nota 6.2 de 10 
IMDb: 6.2

Fronteira (Border / Gräns)

Suécia / Dinamarca 2018
Tina é uma policial alfandegária que dispensa cães farejadores. A mulher possui um faro capaz de identificar pornografia infantil em um chip de celular. 
Com isso, a polícia passa a usá-la em outros casos mais complicados do que flagrar passageiros tentando transportar mercadorias ilícitas. 
Só tem um porém, a mulher é feia de doer. 
Até que um dia ela conhece um sujeito tão feio quanto ela e com características semelhantes. 
O esquisitão além de lhe mostrar alguns costumes estranhos diz que ela não é humana e que eles pertencem às mesmas raças. Só que alguma coisa não parece legal. 
Filme esquisito, bizarro e que incomoda bastante. As cenas de sexo perturbadoras, chegam no limite da repulsa, mas estranhamente o filme mostra uma personagem de bom coração e com senso de justiça. 
Não é para qualquer gosto, por isso eu não recomendo. 
Mas não deixa de ser um bom filme, com um enredo diferente de tudo o que se vê por aí.
Nota 7.0 de 10 
IMDb: 7.0

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Rei da Comédia (The King of Comedy)

USA 1982

Essa é só uma das muitas parcerias Martin Scorcese e Robert DeNiro, aqui, reforçada com a presença ilustre do grande Jerry Lewis.
Jerry Langford é um apresentador famoso de um programa de TV. 
Rupert Pupkin (Robert DeNiro) é um aspirante ao Show Business que fica aporrinhando o cara para lhe dar uma chance no programa. Langford, assim como todas as celebridades veteranas que atingiram o estrelato, vive entediado com o assédio do público, mas dentro do possível, ainda se mostra simpático. Agora, com o pentelho do Pupkin que parece estar necessitando urgentemente de um noçômetro, a coisa fica difícil.
Até que uma atitude arriscada do “perseguidor” bota as autoridades da lei em ação.
Quem assistiu Coringa 2019, vai ficar se perguntando se Murray Franklin, o personagem de Robert DeNiro, foi inspirado nesse filme.
Não é um dos melhores do diretor e ainda por cima envelheceu um pouco, mas vale uma conferida.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.8

Controle Absoluto (Eagle Eye)

USA 2008

Imaginem que dois cidadãos comuns, um rapaz que acabou de perder seu irmão gêmeo num acidente militar e uma mãe solteira que leva uma vida normal, sejam recrutados por meio de chantagem por uma organização poderosíssima para que cometam um atentado contra o presidente dos Estados Unidos e uma trupe de políticos do alto escalão.
Shia LaBeouf e Michelle Monaghan são Jerry e Rachel que precisam se unir numa correria dos diabos para que ela evite a morte do filho pequeno e ele evite ser preso acusado de terrorismo.
Filme com um ritmo alucinante, recheado de perseguições, explosões, contagens regressivas, fugas espetaculares, tudo coordenado e monitorado por uma voz de mulher que parece ter o controle de tudo o que é eletrônico no país. 
Celulares, letreiros, sinais de transito, armas nucleares, carros, caças da Força Aérea, controles remotos de TVs e até brinquedos à pilha.
Aí você se pergunta, para que uma organização com todo esse poder, precisa de dois cidadãos comuns, sem qualquer treinamento e nem experiência em missões de alto risco, com 99 por cento de probabilidade de não conseguir executar o trabalho?
A resposta é simples:
Só para deixar o filme interessante e criar dois personagens para ganhar a torcida do público.
Nenhum outro motivo.
Se você ignorar o absurdo da coisa toda, é um filmão, se você não ignorar, mesmo assim é um bom passatempo, apesar da cansativa carinha de babaca simpático e olhar de menino pidão do Shia LaBeouf. Michelle Monaghan não fica muito atrás.
Com Billy Bob Thornton (o primeiro marido da Angelina Jolie), Rosário Dawson e Anthony Mackie.
D. J. Caruso também dirigiu "Eu Sou o Numero 4" e a bomba "Triplo X Reativado"
Nota 7.0 de 10
IMDb: 6.6    

Ozark – 1ª Temporada

USA 2017

Apesar de receber elogios aos montes da crítica especializada e de comentaristas youtubianos, eu não vi grandes atrativos nessa primeira temporada.
É uma série bem produzida, bem dirigida e bem escrita, mas depois do fantástico primeiro episódio, a coisa reduz para uma segunda marcha e fica por ali, segunda, terceira, segunda, terceira, ásvezes uma quarta... nunca engata uma quinta e deslancha de vez. Parece que tentam estender a história introduzindo draminhas que não  levam  a nada e a coisa acaba emperrando.
Além disso, não gostei da forçada criação dos personagens gays na história, passa a impressão que foram adaptados para dar uma certa “diversidade” na série.
Não tenho nada contra e nem de longe carrego algum tipo de homofobia, mas acho que nesses casos os personagens devem ter uma fluidez natural e não algo que parece ter sido enfiado às pressas para atender a uma predileção silenciosa de parte do público.  Mas isso não atrapalha o desenrolar da trama, e sim algumas coisinhas broxantes como por exemplo a total submissão do personagem central, Marty Birdy (Jason Bateman) e também o comportamento esquisito,  mas sem fundamento de alguns personagens secundários.
Ouvi dizer que Ozark  é o Breaking Bad da lavagem de dinheiro, mas Bill Dubuque não é Vince Gilligan e a série decepciona. Não totalmente, mas para mim ficou devendo.
Melhor personagem: O engraçado Buddy (Harris Yulin).
Vamos ver a segunda temporada.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 8.4

Pausa pra Piadinha - De Volta para o Futuro


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Palm Spings

USA 2020

Novo queridinho de público e crítica, é uma comédia romântica fora do tradicional entre Nyles, um cara que já está há um tempo preso em um ciclo temporal diário e Sarah, uma garota que acaba de entrar na sucessão sequencial que se sucede sucessivamente sem cessar..
É dia do casamento da irmã da moça e depois que ela entra no ciclo por acidente, o dia da cerimônia começa a se repetir indefinidamente.
Ao contrário de Phil, personagem de Bill Murray em “Feitiço do Tempo”, eles começam a curtir a coisa, transar, beber, brigar, se suicidar e mais um monte de baboseiras.
Até que Sarah desaparece, deixando Nyles numa deprê danada porque o cara já estava apaixonado pela moça.
Leve, divertido e sem nenhum compromisso com a realidade. É um passa tempo bonitinho, um pouco incorreto politicamente que agrada mais por não se incomodar com moralidades do que pela própria trama em si.
O par principal é vivido por Andy Samberg e Cristin Miliotti. Ambos  tem cara de retardados e isso ajuda bastante no desenvolvimento dos personagens.
Diverte.
Com J. K. Simmons e Peter Gallagher.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.5

Transtorno Explosivo (System Crasher)

Alemanha 2019

Filme indicado pelos alemães para concorrer ao Oscar 2020 de Filme Estrangeiro.
E é bom. Muito bom.
Benni é uma menina de 9 anos que sofre do tal transtorno do título. Ela explode por qualquer contrariedade, mas principalmente quando tocam o seu rosto. Os coleguinhas sabendo disso, se divertem aporrinhando  a garota que se torna violenta e agressiva de um instante para o outro, despejando cachoeiras de palavrões. Por causa disso, vive sendo expulsa de escolas, mesmo as especializadas. Ela é órfã de pai, a mãe ausente tem medo dela, apesar de a menina adorá-la e ser uma criança doce e amorosa em boa parte do tempo.  Além do mais há um detestar mútuo entre a a garota e o namorado da mãe.
Quando um “cuidador” jovem, mas experiente resolve assumir a difícil missão de controlar a menina com carinho e amizade, parece que ela finalmente vai se comportar, mas o que se segue são momentos de tensão que deixam a gente com a impressão de que o “barril de pólvora” mirim, vai explodir a qualquer momento.
Doce, ingênua, desbocada, agressiva, linda e perigosa, a menina Helena Zengel está simplesmente espetacular no papel e só pela sua interpretação, já vale assistir esse filme.
Nota 7.6 de 10
IMDb: 7.8

sábado, 18 de julho de 2020

Greyhound (Greyhound: Na Mira do Inimigo)

USA 2020

Com roteiro escrito pelo próprio Tom Hanks que faz o protagonista da história, conta as 36 horas de uma travessia pelo Buraco Negro, por uma esquadra de navios mercantes levando armas e munições para os aliados na segunda guerra mundial. Chama-se Buraco Negro porque é uma parte da rota sem apoio aéreo e portanto ficam á mercê dos U-Bolt, submarinos de guerra alemães.
O Greyhound é o navio que comanda toda a travessia e o capitão Krause (Tom Hanks), não tem experiência na função.
As cenas da batalha são o forte do filme, mas também acompanhamos os perrengues de um capitão que as vezes demonstra certa insegurança e passa isso para os seus comandados.
Em algumas cenas, vemos os marinheiros olhando pra ele com cara de “estamos fo#$%&dos" com esse cara.
Filmão que vai direto ao ponto.
Curto e incisivo, com boas tomadas panorâmicas.
Pra  ninguém dizer que faltou mulher na história, Elisabeth Sue aparece no comecinho como a namorada que se despede do capitão e depois aparece em um dos seus devaneios.
Nota 7.5 de 10
IMDb: 7.1

O Terceiro Homem (The Third Man)

USA 1949

No auge da depressão pós guerra, Holly Martin (Joseph Cotten) chega na cidade de Viena para uma vaga de emprego oferecida pelo seu amigo Harry Lime (Orson Wells). Acontece que seu amigo tinha acabado de embarcar para o além devido a causas não naturais e ele ainda é interrogado pela  polícia em busca de pistas.
A cidade está infestada de Alemães, Russos, Americanos e contrabandistas de tudo quanto é coisa, principalmente produtos farmacêuticos.
No meio dessa bagunça, ele conhece Anna (Alida Valli), ex namorada do seu amigo e com sua ajuda, passa a investigar o que aconteceu.
Suspense, surpresas e o retrato de uma época em que o planeta ainda se recuperava da devastação causada pela 2ª guerra mundial.
Clássico dirigido por Carol Reed de "Agonia e Êxtase” e  ”Oliver”.
Imperdível para cinéfilos.
Nota 7.9 de 10
IMDb: 8.1 

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Chernobyl

Mini série em 05 episódios

USA 2019
Dirigida por Johan Renck de "Breaking Bad" e dos mesmos produtores de "Game of Thrones", essa é sem dúvida nenhuma, a melhor minissérie de 2019.
E claro! É sobre o acidente ocorrido em 1982 na usina da cidade de Pripyat na Ucrania, país que fazia parte da extinta União Soviética.
O roteiro é muitíssimo bem escrito por Craigh Mazin de "Se Beber Não Case lI e III" e igualmente bem dirigida.
Começa logo após o terrível acidente e o que foi feito pelas autoridades, primeiramente para tentar esconder do resto do mundo o ocorrido e depois as ações para evitar que as consequências causassem uma coisa pior, mas muito pior mesmo.
Assustadora, chocante, informativa, emocionante, com uma excelente direção de arte, mostrando um cenário feio e deprimente, que ás vezes chega a angustiar. Os efeitos nem parecem efeitos, quando mostram pessoas destruídas à beira da morte nos hospitais.
Entre muitas, destaque para a cena em que os olhos de um bombeiro parecem quase soltos nas órbitas, tal a riqueza de detalhes.
Olha... é pra deixar a gente se cagando no sofá, pensando seriamente que Angra dos Reis é logo ali...
Recomendo a todos.
Não deixem de assistir.
Nota 9.5 de 10
IMDb: 9.7

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Godless Minissérie

USA 2017

No ano de 1884, a cidade de La Belle que se sustentava com a extração de prata de uma mina, perde mais de 100 trabalhadores envenenados por um vazamento de gás.
O lugar fica habitado por viúvas, crianças e velhos atraindo a atenção de “investidores” que de olho nas riquezas do lugar, vão se aprochegando a fim de se aproveitar da fragilidade da população. Além disso, o xerife Bill McNue (Scoot McNairy) de “Argos” e “Garota Exemplar”, tá ficando cego e vive tropeçando até na poeira da rua.
Em outro ponto, Frank Griffin (Jeff Daniels), um vilão dos mais feladaputa do velho oeste, vem com seu bando de trinta e tantos assassinos, numa revolta dos diabos, devastando cidades que deram abrigo a Roy Good (Jack O´Connel), seu ex-pupilo que se rebelou e o abandonou. A primeira sequência já dá uma amostra do que eles são capazes: A cidade de Creed com todos seus moradores mortos, homens, mulheres, crianças e velhos.
É claro que Roy Good vai aparecer em La Belle e daí, as consequências não tardarão.
Apesar dos absurdos da situação, a série (de 7 episódios) é super bem produzida e dirigida. Tem aquela enrolação básica, mas é uma enrolação agradável que vai deixando a gente numa expectativa crescente para o embate final. E olha que o clímax da história não vai decepcionar.
O elenco ainda conta com Michelle Dockery de “Magnatas do Crime).
Jack O’Connel está ótimo como o moço bonzinho, mas mortal.
Jeff Daniels simplesmente arrasa no papel de vilão.
Altamente recomendável. Se você curte o gênero Western, não deixe de ver.
Nota 8.5 de 10
IMDb: 8.4

Astérix e O Domínio dos Deuses (Le domaine des dieux)

França 2014

Julio César continua com a sua mania de importunar os gauleses porque eles não se rendem ao domínio romano.
Desta vez o imperador resolve construir um conglomerado de prédios residenciais (nem sei se isso já existia naquele tempo) na floresta perto de Gália, para forçar o pessoal de lá a se integrar ao povo romano e enfim serem dominados. O lugar será batizado como “O Domínio dos Deuses”.
Acontece que o Druída tem a poção mágica que deixa os gauleses invencíveis e eles não estão nem um pouquinho a fim de permitir que suas florestas sejam devastadas para construir prédios. Surge aí, um plano sinistro no senado de Roma para impedir a produção da poção e quando o estoque acabar, o exército romano possa atacar Gália com todas as chances de não serem humilhados.
Não é uma das melhores adaptações para o cinema, mas o filme é bem feitinho e como sempre, os personagens e as tiradas rendem uma boa comédia. Como sempre, Obelix é o melhor.
Nota 6.7 de 10
IMDb: 6.9 

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Tentáculos (Deep Rising)

USA 1998

Filmaço de ação e monstro que ainda diverte muito bem, mesmo depois de seus 20 anos de lançado e de tantos filmes com temas parecidos que foram feitos desde então.
Stephen Sommers, entrou para a galeria dos bons diretores e depois desse filme, dirigiu “A Mumia 1999 ”, “A Volta da Mumia 2001”,  “Van Helsing 2004”  e “G. I Joe 2009”.
Aqui, o capitão John Finnegan (Treat Williams), dono de um barco meio sucata, é contratado por um grupo de mercenários para leva-los até alto mar.
Um luxuoso navio de cruzeiro cheio de gente rica, é o alvo dos sujeitos, mas uma coisa gigantesca e sanguinária saída do fundo do  oceano, vai  forçar tanto um quanto o outro a rever suas prioridades.
Muita ação, tiroteio, correria e gente despedaçada, em efeitos especiais que ainda convencem bem, apesar dos recursos da época.
Filme para ver ou rever, sem medo de se chatear.
Com Clint Curtis, Djimon Hounsou e Wes Studi.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 6.1 (injusto)

Bad Trip

USA 2020

Chris e Bud, roubam o carro da irmã invocada de Bud e pegam a estrada para encontrar Maria Li, a paixão de Chris. Na viagem, os dois malucos vão fazendo pegadinhas com as pessoas reais que encontram pelo caminho.
Trina, a irmã, virada no Diabo da Tasmânia, segue na captura dos dois caras e também vai pregando peças nas pessoas que encontra.
As piadinhas são um tanto apelativas, e lembra os filmes do Jackass. Não passa de uma bobagem sem compromisso, mas dependendo do seu estado de espírito até diverte. Se não divertir, pelo menos em nenhum momento se torna chato.
Com Eric André, Lil Rel Howery e Tiffany Haddish. Os três são bem pouco conhecidos por aqui.
Nota 6.5 de 10
IMDb: 6.5

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Quiz Charada - Qual é o Filme?

Um feirante levou 20 pés de alface para vender. Vendeu 19 e não conseguia achar o último. Qual o nome do filme?
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Alface Oculta...


quinta-feira, 9 de julho de 2020

A Arte da Autodefesa (The Art of Self-Defense)

USA 2019

Outro filme de 2019 estrelando a dupla Jesse Eisenberg e Imogem Poots (lembram-se que eles estrelaram “Vivarium”? Veja a nossa crítica aqui mesmo). Não sei se foi só uma ocorrência normal ou se eles tinham algum pré contrato assinado.
Casey Davis, é um sujeito retraído que tem medo até de falar com a própria sombra, tipo de personagem que cai como uma luva para o ator, por causa da sua cara de sonso. Bem mais apropriado do que o papel de Lex Luthor em que o diretor Zach Snyder fez a gentileza de tirar toda a simbolização criada ao longo de décadas de um sujeito com verdadeira cara de vilão, colocando o Jesse no papel no seu "Batman Vs Superman". Enfim, fazer o quê né?
Então, Casey é atacado por uma gang de motoqueiros e apanha mais do que bife de pensão, dai ele resolve entrar para uma academia de karatê e acaba pegando gosto pela coisa. Acontece que tem uma coisa esquisita no lugar e ele aos poucos vai descobrindo com a ajuda de Anna (Imogen Poots), uma das professoras da academia.
É uma comédia com um tipo de humor que não agrada a todos, mas eu até curti, porque em certo momento, o filme entra numa fase de violência e descamba para o humor nonsense.
Com Alessandro Nivola, como o ”Sansei””.
O diretor e roteirista Riley Stearns ainda não havia feito nada digno de registro, vai ter que batalhar mais um pouco para ter destaque aqui.
Nota 6.8 de 10.
IMDb: 6.7

The Blackout

Russia 2019

Super produção russa de filme catástrofe, pós-apocalíptico e invasão alien.
É... tudo isso e mais um romancezinho forçado para dar aquela esquentada no clima.
Claro que temperar essa salada toda não ia ser fácil né?
E acabou não dando muito certo mesmo.
Faltou tempero e uma melhor distribuição das hortaliças.
O casal de diretores Egor Baranov e Nathalia Hencker, perderam a mão e entregaram um filme frio, sem emoção, nem suspense e sequer uma cena que tirasse a gente do “piloto automático”. Pois é, apesar de muita ação, tiroteio, explosões, extermínio em massa, catástrofes mundiais e uma nave gigantesca, é aquele filme que quando você está assistindo e recebe uma mensagem no celular, dá um pause e vai conferir. Isso porque sabe que a piadinha que o amigo mandou pode ser mais interessante do que o filme.
Mas vamos lá.
Uma pequena área de um local na Rússia é o único lugar da terra que não é afetado por um blackout que acabou com toda energia da terra.
Um grupo de soldados de elite vai tentar descobrir o que está acontecendo e se depara com uma ameaça alienígena que dominou a mente de todo o restante da população mundial para que entrem em guerra, uns com os outros e se destruam, já que uma nave impestiada de embriões aliens, uns caras quase igual aos humanos, a não ser por duas aberturas que saem do nariz que descem até o queixo (eles não tem boca), estão vindo para ocupar o planeta.
Os efeitos especiais até convencem, mas foi de péssimo gosto a composição da cara dos aliens. Ficou estranho de verdade, beirando a pornografia.
Além disso, o roteiro é confuso e carente de lógica.
Escolha outro a não ser em caso de insônia.
Nota 5.5 de 10.
IMDb: 6.0

terça-feira, 7 de julho de 2020

A Casa dos Maus Espíritos (House on Haunted Hill)

USA 1959

Clássico em P&B de terror, o gênero predileto do produtor e diretor William Castle e do ator Vincent Price, ambos muito ativos nas décadas de 50 e 60.
Para quem não sabe, é Vincent Price quem faz aquele monólogo no final da música “Thriller” do Michael Jackson lançada em 1982.
Nesse filme, Vincent Price é um milionário que convida cinco pessoas para passar uma noite com ele e sua bela esposa, numa mansão mal assombrada.  Quem sobreviver, receberá 10 mil verdinhas. Quando dá meia noite, a casa toda é trancada e começam a acontecer coisas tenebrosas.
É difícil que os efeitos especiais (podemos chamar de truques de câmera) da época ainda causem qualquer sensação de medo hoje em dia, mas é um filme interessante e curtinho (74’), com um desfecho surpresa.
Só faltou uma gargalhada “do além”, que nem aquela da música Thriller, no final.
Destaque para Elisha Cook Jr., ator que nunca teve um papel principal, mas participou de um zilhão de filmes  em sua longa carreira, que começou em 1930 e durou até 1988. Seus últimos trabalhos foram na série Magnum, a original, com Tom Selleck, o “quase” Indiana Jones. O restante do elenco é bem maiomeno.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 6.9

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Pausa pra Piadinha

No cinema, um bêbado estava indo ao banheiro e o lanterninha vinha no sentido contrário. O bebum então, se joga em cima de uma mulher que estava sentada na primeira poltrona. Ela, com toda razão faz um puta de um escândalo e ele educadamente se justifica:
— Desculpe moça, mas se eu não saio da frente, a motocicleta me pegava.


Banshee – 1ª Temporada

USA 2013

Série de porradaria e violência da Cinemax que teve quatro temporadas, de 2013 a 2016
Lucas Hood (Anthony Starr) é o preposto xerife de Banshee, cidadezinha do interior americano, onde ele se instala, em substituição ao xerife de verdade que deu um trupicão em uns assaltantes quando estava indo  assumir o cargo e infelizmente bateu com as botinas.
O nosso protagonista que tinha acabado de sair da cadeia depois de 15 anos preso por roubo, se encontra desempregado e com algumas pendengas para resolver e como estava indo naquela direção mesmo...
Chegando lá, ele encontra uma cidade dominada por um sujeito invocado, descendente da comunidade Amish que habita o lugar. Em torno disso, um monte de marginais de segundo escalão dando trabalho para a defasada força policial do município e daí, o falso xerife fica injuriado e acaba tomando as dores da população, ainda mais que alguém importante do seu passado está morando lá.
Uma trama bem armada, elenco tarimbado, muito sexo, nudez, porrada e violência sanguinária. Além disso tem o Job (Hoon Lee), um dos personagens gay dos mais legais que já foram criados.
Altamente indicado para quem estiver a fim de ver uma série foda (me desculpem a expressão). Pelo menos nisso, essa primeira temporada não decepciona.
Com o veterano Frankie Faison, a gata Lili Simmons, o vilão Ulrich Thomsen e a fodona Ivana Milicevic.

Nota 8.0 de 10
IMDb: 8.4

domingo, 5 de julho de 2020

Ameaça Profunda (Underwater)

USA 2020

41 milhões de dólares de orçamento?
Com Vincent Cassel, T. J. Miller e Kristen Stewart?
Pra isso?
É cada uma viu...
Tirando os primeiros minutos, quando acontece a primeira cena de impacto, a coisa já começa a degringolar no segmento seguinte (vixi), quando a gente fica boiando (?!) que nem cachorro na enchente. Fica difícil entender alguma coisa, porque ninguém fala do que se trata e nem o que está acontecendo, já que o “genial” diretor William Eubank, preferiu ficar dando crédito às piadinhas sem graça e sem sentido do personagem Paul Abel (T. J. Miller), do que se concentrar em alguma coisa sólida (?!) tá brabo hoje.
Kristen Stewart até segura a bronca e consegue chamar a atenção para a sua personagem. Vincent Cassel sabe dar o seu recado, mas a menina Jessica Henwick (a Nyméria de “Game of Thrones”), acuda!
A impressão é que acordamos de repente metidos numa confusão dos diabos onde, a exemplo dos personagens da história estamos tateando no escuro e nem temos ideia do que estamos realmente fazendo ali.
Quando começamos a ver alguma luz, nos deparamos com uma situação inverossímil e toda calcada na caneta. Além disso, as cenas debaixo d'água sempre movimentadas, passam a impressão que estamos nos afogando e se encararmos de um certo ponto de vista, estamos mesmo.
Para fechar com chave de ouro, temos um final pra lá de apelativo, talvez um último fôlego (to falando!), do diretor, na tentativa de salvar alguma coisa no filme, mas que acaba afundando (não vou falar mais nada) com tudo de vez.
Quem se aventurar não vai se decepcionar, pois eu já estou alertando né? Faz assim: Aceite que dói menos, porque assim, chega até a divertir.
Só para informar, T.J. Miller trabalhou em Jogador Nº 1 e Deadpool 2.

Nota: 5.0 de 10
IMDb: 5.4 

sábado, 4 de julho de 2020

O 12º Homem (Den 12. Mann)

Noruega 2017

Filme de fuga em que a exemplo de “Papillon” de 1973, o protagonista passa o filme inteiro fugindo e está sempre preso. Aqui ele não está enjaulado, mas está preso na Noruega, onde ele e mais onze companheiros foram traídos por um contato, quando estavam chegando no país com os planos de agraciar os chucrutes com alguns atentados em alvos chaves da ocupação alemã no país. Os companheiros são capturados e mortos (isso já fica claro no primeiros segundos de filme) e ele é o único que consegue escapar.
É um filme biográfico, história verídica do soldado Jan Baalsrud que comeu o pão congelado que o diabo amassou nos 60 dias em que passou se escondendo nas montanhas da Noruega durante o rígido inverno de 1943, esperando uma chance para cruzar a fronteira e ir para a Suécia, país neutro.
Para complicar, o comandante da tropa alemã, era um sujeito de maus bofes, um oficial graduado da Gestapo que tinha a fama de nunca ter deixado nenhum soldado inimigo escapar.
A coisa então se torna pessoal e a gente vai acompanhar as frias em que se mete o nosso protagonista e torcer por ele e pelas boas pessoas que estavam sempre prontas para ajudar.
Bom filme de guerra, com belas locações e grandes atuações, mas fora isso, não acrescentou muita coisa.
Acho que faltou bala na agulha do diretor Harald Zwart que eu nunca vi mais gordo.
Além disso, o filme é muito longo (02:15’), contando com os letreiros.
Nota 7.0 de 10
IMDb: 7.4

Persépolis

França 2007

Desenho desanimado autobiográfico da diretora Marjane Satrapi.
Ela começa falando da sua infância e de seus anos de adolescência no Irã na década de 80, sob o regime opressor que tomou conta do país após a Revolução Islâmica de 1979.
Depois o período de medo e desespero durante a guerra Irã x Iraque, em que os Estados Unidos abasteciam belicamente a ambos e a perda de alguns de seus entes queridos.
Para protege-la e com o objetivo de melhorar os estudos, seus pais a enviaram para a Áustria, onde morou por alguns anos, até sofrer algumas decepções amorosas e perceber que não seria feliz ali.
Ela então volta ao seu país, mas o estilo de vida no ocidente lhe mostrou o quanto suas compatriotas são oprimidas e então ela passa a divulgar seus protestos em forma de quadrinhos.
A escolha do tipo de arte usada no filme me incomodou um pouco, mas mesmo assim, é uma obra que merece ser conhecida por quem aprecia essa espécie de cinema. Ou seja, não é pura diversão.
Com vozes de Chiara Mastroiane e Catherine Deneuve.
Nota 7.5 de 10
IMDb: 8.0 

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Thieves

USA 2018

Filme de baixíssimo orçamento, mas com um bom roteiro e  ótimos resultados, considerando o elenco meia boca e um diretor (Bryan C. Winn) que começou a carreira em 2015, e até aqui, só havia dirigido dois curtas metragens, entre eles o premiado “Satiricom” de 14 minutos.
Tudo gira em torno de um assalto ao hipódromo de Los Angeles, planejado por um ladrão bem conceituado no meio da bandidagem, mas que foi pego de calça curta ao roubar a grana de um mafioso e agora precisa fazer esse trabalhinho pra ficar quite com ele.
Um chefão a fim de vingança, um detetive da polícia endividado por causa do jogo, uma estagiária chantageada por esse detetive, a namoradinha do chefão, um perito em armas e uma sniper assassina, tudo embolado numa história em que alguns querem só se dar bem e outros estão pra lá de mal-intencionados, pensando em trair os comparsas e ficar com a grana do roubo.
Lembra um pouco “Cães de Aluguel” pela disputa entre ladrões e “El Mariachi” por que o diretor consegue tirar leite de pedra.
O elenco é fraquinho, o filme é em preto e branco, mas é curtinho (01:20) e não tem enrolação.
Interessante o casal com máscaras de Donald Trump e Hillary Clinton e o susto do cara na explosão, plagiando Heather Ledger em Batman.
É como se fosse o miojinho que quebra um belo galho num domingo à noite.
Pode ver sem medo de se chatear, é só não dar bola para os efeitos colaterias do baixo orçamento.
Nota 6.2 de 10
IMDb: 5.1

Dias Perfeitos (Perfect Days) - Japão/Alemanha 2023 nota 7,8

Indicado ao “ Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ” e dirigido pelo prestigiado  Wim Wenders “ Asas do Desejo ”, “ Paris Texas ”, Dias Perfei...