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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Matar a Jesús

Argentina 2017

O título é o maior atrativo deste filme argentino de 2017, que só agora apareceu por aqui nas plataformas de streaming. O título aludindo a “Kill Bill”, mesclado  com o nome do nosso mártir maior, Jesus, remete a uma ideia de crime/religião.
O filme foi premiado em alguns festivais latinos, mas não se enganem. É uma porcaria.
Primeiro que o orçamento parece ter ficado ali na casa dos 27.000 pesos (cerca de dois mil reais), dada a pobreza das filmagens e a mediocridade da fotografia.
A câmera nervosa, não deixa nada quieto e você termina o filme com dor nas vistas de tentar acompanhar as cenas movimentadas.
Para completar, uma trama chinfrin que poderia até render um caldo, se não fosse a mania que certos diretores(as) tem de querer inventar história (ser diferente) sem qualidade imaginativa. Se é pra inventar, pelo menos dá uma caprichada, concordam?
Garota estudante e maconheira vê  o pai, um professor universitário com idéias ativistas, ser assassinado por um garupa numa moto. Ela tenta identificar o assassino no fichário policial, mas não consegue, pra ajudar, a polícia não parece muito interessada em resolver o caso. Dias depois, ela topa com o assassino em uma festinha regada a drogas e bebidas. Querendo vingança, começa a dar “mole” para o sujeito, um tal de Jesús, para mata-lo depois, num plano que já nasce furado, pois a pentelhinha não sabe muito bem em que está se metendo. Acabam num relacionamento quase platônico, numa situação que nem a madre Teresa seria capaz de imaginar, a ponto de irem nadar sozinhos num riacho e não rolar nada além de conversa fiada. Inverossímel e absurdo, não percam seu tempo, eu já perdi o meu por vocês.
Nota 4.5 de 10
IMDb: 7.0
(??)


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