Anthony Hopkins é Anthony, um senhor de 84 anos que mora sozinho em um belo apartamento nos subúrbios de Londres.
O motivo maior, é que Anne conheceu um francês, pretende se mudar para Paris e não quer deixar o pai sozinho, portanto precisa urgentemente, arranjar
alguém para cuidar dele.
Só que tem alguma coisa errada no apartamento. Algumas
coisas estranhas vem acontecendo, como por exemplo, a aparição de estranhos, a
mudança da pessoa da sua filha, um sujeito folgado, que parece ser o namorado dela, tudo meio embolado e sem explicação. Na verdade, nada fica muito claro, deixando o velho maluco (e a gente numa dúvida crescente, porque só ele parece notar as discrepâncias do lugar).
Esse é o enredo básico deste filme indicado a 6 Oscars: Melhor Filme, Melhor Ator (Anthony Hopkins), Melhor Atriz Coadjuvante
(Olivia Colman), Melhor Roteiro Adaptado (No original, é uma peça de teatro), Melhor
Design e Melhor Montagem.
O filme é muito bom, Anthony Hopkins é sempre ótimo,
Olivia Colman, não é à toa que já levou um Oscar de Melhor Atriz para casa e
Imogen Poots, dá o seu recado.
Tudo funciona, mas... (lá vem o chato né...), para
mim o diretor e roteirista Florian Zeller, usou golpe baixo ao criar as cenas de
suspense que deixam a gente na dúvida e que são o ponto forte do filme. Até entendo o porquê da “forçada”: ele não é M.
Night Shyamalan que soube fazer isso com maestria em “O Sexto Sentido” de 1999 e
nem Alejandro Amenábar, que deu show em “Os Outros” de 2001.
Mas vale a pena assistir. É um grande filme e Anthony Hopkins dá um show. Vamos ver como se sai nas premiações.
Nota 7.5 de 10
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