Concorre ao Oscar 2021 de Melhor Maquiagem e Figurino, apesar de ser um filminho xôxo, com piadinhas infantilóides e sem nenhuma graça. Além disso, criaram o Pinóquio mais chatinho de todos os tempos. A meu ver, o maior mérito desse Pinocchio à Carbonara, é ter no elenco Roberto Benigni, o italiano que conseguiu a façanha de ganhar três Oscars com o seu “A Vida é Bela” (La Vita è Bella) de 1997.
Aqui ele faz o Gepetto mais pobre de todas as versões
que já foram produzidas para essa fábula e vive mindingando trabalho, até que tem a ideia de criar um boneco de madeira, ao ver um teatro de marionetes passar pela
vila onde mora.
Então, ele consegue uma tora de madeira
mal-assombrada e o tal do boneco começa a falar e agir como um garoto de rua, mesclando
sua ingenuidade com rebeldia e virando um ladrãozinho, fugitivo da escola, com
tendências a se inclinar para o lado das más companhias. Até que ele acaba
sequestrado, indo viver mundo afora uma série de aventuras, sempre auxiliado
por uma entidade, surgida sabe-se lá de onde, chamada Fada Azul que vive tirando
ele das geladas em que se mete, sempre acompanhada por uma senhora caracolizada.
Enquanto isso, Gepetto desesperado sai à sua procura...
Não vi motivos para a indicação de melhor maquiagem,
a única que “se salva” para mim, é a do velho Juiz com cara de macaco, o
restante fica à beira do ridículo, principalmente o tosquíssimo Atum com cara
de gente.
O figurino também, não apresenta nada de
excepcional, são apenas roupas de gente pobre, assim como todo o resto do
filme. Apenas a fotografia se salva.
Quer saber? Não perca seu tempo, a não ser que seja para acompanhar os fedelhos.
Nota 5.0 de 10
IMDb: 6.2
Nenhum comentário:
Postar um comentário