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segunda-feira, 12 de julho de 2021

A Guerra do Amanhã (The Tomorrow War) USA 2021

Basicamente A Guerra do Amanhã, é uma guerra que ainda não aconteceu, mas que já está acontecendo para quem foi convocado pra lutar nela. Entendeu? Eu explico.

Estamos (eles estão), no ano de 2022. Durante o jogo final da Copa do Mundo de Futebol, entre o time do Brasil (??!!) e um outro time, que não dá para saber qual é, mas pelo uniforme parece o time da Inter de Milão. O nosso centroavante Peralta (eitah) numa jogada sensacional da defesa, arranca num contra-ataque e avança sozinho na direção do gol adversário, mas aí, um grupo de soldados se materializam numa nuvem relampejante e descem no gramado, estragando toda a jogada. A líder (ou a porta-voz), se dirige para as câmeras e diz que eles são do ano de 2051, e que lá, está acontecendo uma guerra contra uma horda de alienígenas e (pasmem), estamos perdendo a peleja. Pede para que os governos enviem tropas para lá, para que a humanidade não seja riscada da face do planeta.

Pois é... já temos uma máquina do tempo perfeitamente funcional e ninguém ainda tinha ido até o futuro dar uma olhadinha pra saber o que estava ou estará acontecendo por lá e... caracas, se estamos perdendo a guerra, o que é que uma tropa de soldados veio fazer aqui? Assistir o jogo? Já não sabiam o resultado? Podia ter vindo só a moça né... dããã...

Começa aí a buraqueira no roteiro do filme. Mas tudo bem, é um filme de ação, sci-fi, guerra contra extraterrestres e com alguma aventura. Se a gente desligar o cérebro para essas bobagens, pode até se divertir. Acontece que o roteirista Zach Dean, sabatinado pelo diretor Chris Mckay, tinha que botar uma dramatização no meio, pra rechear ainda mais o filme com incoerências. Ao longo das duas horas e oito de projeção, vamos sendo surpreendidos por outras bobeiras, mas ainda assim, se você não liga e está só a fim de passar um tempinho, a coisa acaba funcionando. Tem correria, viagens no tempo, monstros, heroísmos e abobrinhas. Não é abobrinha de comer, mas precisa digerir.

Chris Platt é um professor e ex-militar que é convocado pra lutar no futuro e não é nenhuma surpresa que ele vai ter que resolver a bagaça toda. Yvone Stravhovski (Dexter e Predador de 2018), funciona bem como a Coronel Forrester e J. K. Simmons é sempre uma presença marcante. Não gostei da Betty Gilpin como a esposa do nosso protagonista. Muito insossa, nota 5 (Nota para o desempenho da atriz? Nada a ver né. Isso foi pra encher linguiça, mesmo).

Vai lá... assista. Depois me fala aqui nos comentários.

Nota 6.0 de 10
IMDb: 6.7

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