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sábado, 22 de janeiro de 2022

Eternos (Eternals) – USA 2021 nota 6,0

Novelão mexicano com super heróis, brega de dar vontade de entrar debaixo do sofá e com algumas situações constrangedoras.

E olha que temos gente grande no elenco, apesar de também termos gente bem feinha se passando por importante.

No começo dos tempos, os deuses celestiais criaram os Eternos, um grupo de heróis superpoderosos para viver aqui na Terra e combater os Deviants, criaturas alienígenas de outro planeta que se alimentavam das almas dos humanos.

Acontece que o tempo foi passando e esses heróis, depois de alguns milhões de anos, tendo exterminado a raça dos Deviants e por isso, não tendo muito mais o que fazer, decidem matar o tempo (como diz a letra de "Time" do Pink Floyd), se adaptando aos costumes terrestres e agindo como seres humanos. Cabeça vazia, oficina do Diabo...

Agora vamos a alguns absurdos:

Os deuses criaram seres superpoderosos, que podem voar, se locomover mais rápido do que o The Flash, outra que pode curar qualquer ferida e também transformar as moléculas das substâncias, transformando uma coisa em outra, dentro de segundos. Então, porque um deles não tem o poder da fala e tem que usar a linguagem dos surdos-mudos para se comunicar? Ah... vai cagá né... (sei que é adaptação de quadrinhos criados por Jack Kirby em 1976, mas...)

Outra coisa: eles precisaram viver milhões de anos para desconfiar que tinha caroço no mingau? Que nem tudo era o que parecia ser? Tenha dó...

E além disso, (devo acrescentar que não tenho nada contra a diversidade), não gosto quando forçam a inclusão desse tema nas histórias. Em certos tipos de trama, tudo bem, mas em Eternals, para mim, nada a ver.

E a coisa ficou muito brega com todo aquele ciúme, os piripaques da Thena e... deixa pra lá, se não vai dar spoilers.

Elencaço:

Salma Hayek, Angelina Jolie, Barry Keoghan, Ma Dong-seok de “Invasão Zumbi, Bill Sakarsgard, Richard Madden  de “1917” e “Rocketman”, Kumail Nanjiani de “Doentes de Amor” e “MIB 3.

Efeitos especiais que devem ter consumido mais da metade da verba de 200 milhões de verdinhas.

Mesmo assim, um filminho xôxo e sem emoção dirigido por Chloé Zhao, a vencedora do Oscar 2021 por “Nomadland”, embora dizem as más línguas, que quem dirigia de verdade era a Frances McDormand. Igual o Pelé na Copa de 70, que mandava o Zégalo fazer as substituições e ele obedecia.

Nota 6.0 de 10
IMDb: 6.5


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